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Reconstrução de informações do texto: identificação de informações implícitas

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charge-politica-humor1

Achei dois textos legais que tenho certeza lhe serão muito útil.

O primeiro texto foi desenvolvido por Priscila Gomes no site Sou Mais Enem, inclusive no final da postagem tem um vídeo dela explicando o assunto.

O segundo texto foi tirado  do site da Globo Educação que tem um questão do Enem interessante

Coloquei também um vídeo do QG do Enem muito interessante vale a pena assistir.

E você, qual o concurso você vai fazer? Deixe um comentário para mim, pois posso fazer postagens direcionadas para ele e te ajudar mais. Aproveita também para inscrever seu e-mail para receber conteúdos todos os dias.

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Bons estudos!

Hoje, vamos falar sobre a importância das informações implícitas para a interpretação de texto. Inicialmente, precisamos entender que, na elaboração de uma mensagem, nem sempre aquilo que procuramos dizer está explícito, ou seja, nem sempre é dito de forma direta ou objetiva.

Muitas vezes, para percebermos o que está implícito em um enunciado, precisamos lidar com conhecimento de mundo (cultura geral), com deslocamento contextual ou, até mesmo, com alguns indicadores linguísticos.

Observem a piada a seguir:

“Um louco pergunta para um outro:

– Você tem horas?

– Tenho.

O outro:

– Obrigado”.

Reparem que o enunciado “Você tem horas?” parte do princípio de que quem faz o questionamento deseja saber que horas são efetivamente, apesar de essa afirmação não estar explícita na pergunta. Como já estudamos, há uma quebra de expectativa do leitor (humor) entre as perguntas e suas respectivas respostas.

Vejam esse outro exemplo:

pressuposicao_1

 

 

 

 

 

 

 

Na charge acima, há uma crítica em relação à falta de memória e de compromisso do cidadão em relação ao voto. Além disso, no segundo quadrinho, fica subentendido, ou seja, implícito que o político fez algo de errado em seu governo, porém não sofre retalhações por isso. Percebam que o conhecimento de mundo ajuda bastante na interpretação, além, claro, de uma observação dos elementos linguísticos envolvidos (jogo de palavras e desenho).

 

Conceitos importantes:

  • POSTO E PRESSUPOSTO

Vejam a frase a seguir:

O tempo continua nublado.

Podemos dizer que o posto é exatamente a informação explícita, que afirma que o tempo está, no momento da fala, nublado. O verbo “continuar”, entretanto, passa uma informação implícita de antes o tempo já estava nublado. A essa informação que passa a ser percebida pelo leitor, a partir do posto, damos o nome de pressuposto.

  • IMPLÍCITO OU SUBENTENDIDO

Vejam a charge a seguir:

subentendido

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O subentendido do texto acima está no fato de o referido prefeito ter sido tão ausente em seu governo anterior que parecia ser sua primeira candidatura. A crítica está na sua péssima atuação como prefeito; é como se ele não tivesse feito nada representativo e importante para a cidade.

SE LIGA!

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Muitas vezes, para que o subentendido seja compreendido pelo ouvinte ou pelo leitor, é preciso saber analisar as palavras fora de seu significado literal. O contexto é fundamental para isso. Perceba a situação descrita abaixo:

Um jovem com um cigarro na mão dirige-se a outro e pergunta:

– Você tem fogo?

Notem que a pergunta feita subentende que o jovem está pedindo ao outro um isqueiro ou coisa parecida para acender o cigarro. Na realidade, está implícito o pedido: “Por favor, você poderia acender o meu cigarro?”

  • INFERÊNCIA

Inferir é o mesmo que se chegar a conclusões a partir de fatos conhecidos posteriormente. Veja a imagem a seguir, divulgada no site http://kibeloco.com.br/ num período em que a proliferação do mosquito causador da dengue (o Aedes aegypti) assutava os cidadãos cariocas:

inferencia

 

 

Reparem que, para demonstrar o pavor das pessoas diante da dengue (representada na imagem pelo mosquito), criou-se um diálogocom o famoso quadro expressionista “O Grito” de Edvard Munch. Para inferir isso, é preciso um conhecimento prévio da obra.

 

 

 

CAIU NO ENEM

(ENEM 2009)

Nestes últimos anos, a situação mudou bastante e o Brasil, normalizado, já não nos parece tão mítico, no bem e no mal. Houve um mútuo reconhecimento entre os dois países de expressão portuguesa de um lado e do outro do Atlântico: o Brasil descobriu Portugal e Portugal, em um retorno das caravelas, voltou a descobrir o Brasil e a ser, por seu lado, colonizado por expressões linguísticas, as telenovelas, os romances, a poesia, a comida e as formas de tratamento brasileiros. O mesmo, embora em nível superficial, dele excluído o plano da língua, aconteceu com a Europa, que, depois da diáspora dos anos 70, depois da inserção na cultura da bossa-nova e da música popular brasileira, da problemática ecológica centrada na Amazônia, ou da problemática social emergente do fenômeno dos meninos de rua, e até do álibi ocultista dos romances de Paulo Coelho, continua todos os dias a descobrir, no bem e no mal, o novo Brasil. Se, no fim do século XIX, Sílvio Romero definia a literatura brasileira como manifestação de um país mestiço, será fácil para nós defini-la como expressão de um país polifônico: em que já não é determinante o eixo Rio-São Paulo, mas que, em cada região, desenvolve originalmente a sua unitária e particular tradição cultural. É esse, para nós, no início do século XXI, o novo estilo brasileiro.

 STEGAGNO-PICCHIO, L. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004 (adaptado).

No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua história, foi, aos poucos, construindo uma identidade cultural e literária relativamente autônoma frente à identidade europeia, em geral, e à portuguesa em particular. Sua análise pressupõe, de modo especial, o papel do patrimônio literário e linguístico, que favoreceu o surgimento daquilo que ela chama de “estilo brasileiro”. Diante desse pressuposto, e levando em consideração o texto e as diferentes etapas de consolidação da cultura brasileira, constata-se que:

a) o Brasil redescobriu a cultura portuguesa no século XIX, o que o fez assimilar novos gêneros artísticos e culturais, assim como usos originais do idioma, conforme ilustra o caso do escritor Machado de Assis.

b) a Europa reconheceu a importância da língua portuguesa no mundo, a partir da projeção que poetas brasileiros ganharam naqueles países, a partir do século XX.

c) ocorre, no início do século XXI, promovido pela solidificação da cultura nacional, maior reconhecimento do Brasil por ele mesmo, tanto nos aspectos positivos quanto nos negativos.

d) o Brasil continua sendo, como no século XIX, uma nação culturalmente mestiça, embora a expressão dominante seja aquela produzida no eixo Rio – São Paulo, em especial aquela ligada às telenovelas.

e) o novo estilo cultural brasileiro se caracteriza por uma união bastante significativa entre as diversas matrizes culturais advindas das várias regiões do país, como se pode comprovar na obra de Paulo Coelho.

 

Comentário: A diversidade cultural brasileira ratifica-se através do vocábulo “polifônico”. Além disso, a identidade brasileira confirmou-se ao longo do tempo, de acordo com o texto, tornando o Brasil um país sólido culturalmente, mesmo diante das diferenças. Dessa forma, a alternativa “C” é aquela que melhor se adequa como padrão de resposta.

Segundo texto:

Muitos candidatos ao ENEM se perguntam como melhorar sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é preciso ter em mente que um texto é formado por informações explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas entrelinhas.

Por exemplo, observe este enunciado:
– Patrícia parou de tomar refrigerante.

A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava refrigerante antes”.

Agora, veja este outro exemplo:
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante.

A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita.

Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir informações a partir de um texto. Fazer uma inferênciasignifica concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados.

A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser inferidas: as pressupostas e as subentendidas.

PRESSUPOSTOS

Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer sentido.

Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem sentido.

Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado “Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante.

SUBENTENDIDOS

Ao contrário das informações pressupostas, as informações subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como insinuações.

O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por enunciadores e receptores.

Em nosso cotidiano, somos cercados por informações subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a quebra de subentendidos.

CAIU NO ENEM

 

(Enem 2010 – Questão 108 – Prova azul)
Texto I

enem-2010-questao_108

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Época. 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)

Texto II
CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar publicações para o Kindle

questao-enem-portugues-enem-2010

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem)

A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. Já o texto II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que o advento do livro digital no Brasil

a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país às informações antes restritas, uma vez que eliminará as distâncias, por meio da distribuição virtual.
b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por telefonia celular, ainda deficiente no país.
c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos, em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais gratuitamente distribuídos pela internet.
d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no país, levando em consideração as características de cada região no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação.
e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos brasileiros, uma vez que as características do produto permitem que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas.

Resolução:
Observe que o enunciado da questão usa o verbo “inferir”, ou seja, espera-se que o candidato seja capaz de chegar a uma conclusão a partir da leitura dos dois textos. Nesse caso, a leitura dos textos separadamente pode levar o candidato ao erro. A partir da leitura do gráfico, o candidato deve inferir que a telefonia celular abrange apenas uma parte do território brasileiro, o que atrapalha a democratização do livro digital. Gabarito: letra B.

 

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