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O processo de comunicação e as funções da linguagem – Parte 2

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O processo de comunicação e as funções da linguagem – Parte 2

1º Caso:

A comunicação não se realizou; a mensagem é recebida, mas não compreendida: o emissor e o receptor não possuem nenhum signo em comum.

Exemplos: mensagem cifrada recebida por um receptor que ignora o código utilizado; neste caso, poderá haver uma operação de decodificação, mas ela será longa e incerta;

Conversa (?) entre um brasileiro e um alemão, em que um não fala a língua do outro.

2º Caso:

A comunicação é restrita; são poucos os signos em comum.

Exemplo: Conversa entre um inglês eu um estudante brasileiro de 1º grau que estuda inglês há um ano.

3º Caso:

A comunicação é mais ampla; entretanto, a inteligibilidade dos signos não é total: certos elementos da mensagem proveniente de E não serão compreendidos por R.

Exemplo:  um curso de alto ministrado a alunos não preparados para recebe-lo.

4º Caso:

A comunicação é perfeita: todos os signos emitidos por E são compreendidos por R (o inverso não é verdadeiro, mas estamos considerando um caso de uma comunicação unidirecional: ver mais abaixo.)

Não basta, no entanto, que o código seja comum para que se realize uma comunicação perfeita; por exemplo, dois brasileiros não possuem necessariamente a mesma riqueza de vocabulário, nem o mesmo domínio sintaxe.

Finalmente, deve ser observado que certos tipos de comunicação podem recorrer simultaneamente à utilização de vários canais de comunicação e de vários códigos (exemplo: o cinema).

f) O referente é constituído pelo contexto, pela situação e pelos objetos reais aos quais a mensagem remete.

Há dois tipos de referentes:

Referente situacional: constituído pelos elementos da situação do emissor e do receptor e pelas circunstâncias de transmissão da mensagem.

Assim é que quando uma professora dá a seguinte ordem à seus alunos: “coloquem o lápis sobre a carteira”, sua mensagem remete a uma situação espacial, temporal e a objetos reais.

Referente textual: constituído pelos elementos do contexto lingüístico. Assim, num romance, todos os referentes são textuais, pois o destinador (o romancista) não faz alusão
salvo raras exceções – à sua situação no momento da produção (da escrita) do romance, nem a do destinatário (seu futuro leitor). Os elementos de sua mensagem remetem a outros elementos do romance, definidos no seu próprio interior.

Da mesma forma, comentando sobre nossas recentes férias na praia, num bate-papo com os amigos, não remetemos, com a palavra”praia” ou com a palavra “areia”, as realidades presentes no momento da comunicação.

Tipos de comunicação

Comunicação unilateral é estabelecida  de um emissor para um receptor, sem reciprocidade. Por exemplo, um professor, um professor durante uma aula expositiva, um aparelho de televisão, um cartaz numa parede difundem mensagens sem receber resposta.

Comunicação bilateral se estabelece quando o emissor e o receptor alternam seus  papéis. É o que acontece durante uma conversa, um bate-papo, em que há intercâmbio de mensagens.

Fonte: Cola da Web

Funções da linguagem

Para que serve a linguagem?

Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz.

Sendo assim, o que conseguimos expressar e comunicar através da linguagem? Para que ela funciona?

A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:

  1. Função Referencial ou Denotativa
  2. Função Expressiva ou Emotiva
  3. Função Apelativa ou Conativa
  4. Função Poética
  5. Função Fática
  6. Função Metalinguística
  1. Função Referencial ou Denotativa

Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

Exemplo:

“Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

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  1. Função Expressiva ou Emotiva

Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

Exemplos:

“Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade).

  1. Função Apelativa ou Conativa

Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

Exemplos:

Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

  1. Função Poética

É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

Exemplos:

negócio/ego/ócio/cio/0

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.

  1. Função Fática

Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer “relativa ao fato”, ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Exemplo:

Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

  1. Função Metalinguística

Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

Exemplo:

“Pegue um jornal

Pegue a tesoura.

Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.

Recorte o artigo.”

OBS: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.

Fonte: Só Português e Brasil Escola.

 

 

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