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Equivalência e implicação lógica – Parte 4

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Equivalência Lógica

Caro aluno, estudamos as implicações lógicas e foi enfatizado que o ponto fundamental da implicação lógica (P implica uma proposição Q, indica-se por P ⇒ Q), é que sempre que temos um antecedente verdadeiro, teremos um consequente verdadeiro também. Está lembrado? Vimos também que se uma proposição P implica uma proposição Q, não garante dizer o caminho inverso, isto é, que Q também implica P. Neste capítulo trataremos de ver as situações que envolvem o caminho de ida e de volta quando consideramos as implicações. Estas implicações são denominadas de equivalências lógicas.

Conceito:

Diz-se que uma proposição composta P é logicamente equivalente a uma proposição composta Q (indica-se pela notação P ⇔ Q – o símbolo ⇔ é uma forma abreviada de dizer que duas proposições são logicamente equivalentes) quando, as tabelas verdade destas duas proposições compostas são idênticas. De outra forma, podemos dizer que as proposições P e Q são equivalentes, se a bicondicional P ↔ Q for uma tautologia.

E para iniciar este estudo das equivalências lógicas, considere as seguintes proposições:

  1. Não vi ninguém.
  2. Vi alguém.

Na primeira proposição temos uma dupla negação, logo se “não vi ninguém” (dupla negação), então “vi alguém”.(afirmação) Podemos concluir que estas proposições são equivalentes. Desta forma, tenha cuidado ao usar “não vi ninguém” com o sentido de pessoa alguma foi vista. Isto é lógico para você?

Podemos construir uma tabela-verdade e colocar todos os valores lógicos possíveis. Vamos ver como ficam?

Para esta construção, considere p: vi alguém

Perceba que a última coluna da tabela-verdade é a bicondicional e ela é sempre verdadeira, e portanto tautológica.

Os valores lógicos de p e ~(~p) são idênticos. Desta forma, podemos concluir que estas proposições são logicamente equivalentes. E também são equivalentes as proposições compostas p→~(~p) e ~(~p) → p, e esta equivalência expressa a lei da dupla negação.

Podemos indicar estas equivalências da seguinte forma:

Vamos trabalhar esta noção de equivalência por meio de alguns outros exemplos:

1º Exemplo: Veja as seguintes sentenças:

  • Se hoje é sábado, então hoje é dia de pegar um cineminha.
  • Se hoje não é dia de pegar um cineminha, então hoje não é sábado.

Parece intuitivo que sejam logicamente equivalentes?

É verdade, pois possuem o mesmo “conteúdo lógico”.

Vamos analisar melhor esta situação, utilizando agora os conceitos da Lógica Matemática. E para isto, considere as proposições:

p: Hoje é sábado.

q: Hoje é dia de pegar um cineminha.

Vamos verificar como ficam os possíveis valores lógicos na tabela-verdade para cada sentença dada inicialmente:

  • Se hoje é sábado, então hoje é dia de pegar um cineminha. (p→q)

Você lembra que a condicional p→q será logicamente falsa apenas quando o antecedente (p) é verdadeiro e o consequente (q) é falso? Veja a possibilidade 2. (2ª linha da tabela)

Vamos agora para a segunda sentença. E para isto, considere as proposições p e q e suas negações ~p e ~q

Se você observar atentamente as tabelas, facilmente perceberá que as últimas colunas das tabelas, que são das proposições condicionais (p→q) e (~q→~p), são idênticas. Desta forma, podemos concluir que há aqui uma equivalência lógica. Assim sendo, as sentenças I e II, são equivalentes:

I -Se hoje é sábado, então hoje é dia de pegar um cineminha. (p→q)

II -Se hoje não é dia de pegar um cineminha, então hoje não é sábado. (~q→~p)

Simbolicamente representamos esta equivalência da seguinte maneira:

(p→q) ⇔ (~q→~p) (Esta equivalência é denominada de Contrapositiva da condicional dada.)

Releia o conceito inicial de equivalência lógica e observe que:

(p→q) corresponde a proposição composta

P (~q→~p) corresponde a proposição composta Q

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É importante que você valorize aquilo que temos estudado dentro da Lógica Matemática, pois certamente a fundamentação teórica é importante para o entendimento de situações, inclusive as do nosso cotidiano.

Vamos ver mais alguns exemplos de equivalência entre proposições (P ⇔ Q). Nosso objetivo é que você entenda a construção das tabelas-verdade como um instrumento importante de verificação das equivalências lógicas, pois sempre que os valores lógicos das proposições P e Q forem idênticos, elas serão equivalentes.

2º Exemplo: Vamos para o seguinte enunciado:

Verificar a equivalência das proposições a seguir:

p ∧ q ⇔ q ∧ p .

observação:

p ∧ q corresponde a proposição composta P.

q ∧ p corresponde a proposição composta Q.

Vamos recorrer à tabela-verdade e colocar os valores lógicos de cada proposição.

Perceba que neste caso, as colunas das proposições “p ∧  q” e “q ∧  p” são idênticas, logo são equivalentes, e sendo equivalentes, a coluna da bicondicional tem sempre valores lógicos verdadeiros, e portanto a bicondicional é considerada tautológica.

Uma aplicação bastante interessante de equivalência lógica entre as proposições condicionais e as proposições com o conectivo “ou” (disjunção) é:

3º Exemplo: Neste 3º exemplo, verificaremos uma transformação de uma proposição condicional em proposição com o conectivo “ou” (disjunção), pois são equivalentes. (p→q) ⇔ (~p v q ).

Achou estranha esta equivalência? Podemos compreendê-la, utilizando a tabela-verdade. Para que não fiquemos trabalhando apenas com letras e para que não vejamos este tópico com estranheza e distância, vamos buscar uma solução para o enunciado abaixo:

Enunciado: Transforme, através da equivalência por disjunção, a proposição condicional “Se estudo, passo no teste”.

Veja que inicialmente temos as seguintes proposições:

p: estudo

q: passo no teste

A proposição dada no enunciado é a proposição composta que podemos representar matematicamente por p→q e a pedida é ( ~p v q ).

Veja, se utilizarmos a equivalência citada anteriormente (p→q) ⇔ ( ~p v q), podemos escrever:

A proposição condicional “Se estudo, passo no teste” (p→q) é logicamente equivalente a proposição com o conectivo “ou” (disjunção) “Não estudo ou passo no teste” (~p v q)

Vamos verificar esta equivalência, por meio da tabela-verdade.

Observe que os valores lógicos das proposições “p→q” e “~p v q” são idênticos.

Resumindo

Vale destacar que toda equivalência é uma implicação lógica por natureza. Diferentemente, a implicação não se trata necessariamente de uma equivalência lógica. Podemos então dizer que toda equivalência é uma implicação lógica, mas nem toda implicação é uma equivalência lógica.

Fonte: Apostila disponibilizada na internet pela Uniban

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8 Comentários

      • Marcos Paulo Figueira dos Santos

        Que explicação magnífica. Estou estudo pelo livro “Fundamentos da matemática elementar”, mas aprendi muito mais de noções lógica por aqui, a explicação muito boa para entender bem. Se souberem de mais conteúdos assim por favor me avisem.

  1. Luan Rocha

    Deixo aqui o meus sinceros agradecimentos e parabenizações. Após ler o capítulo Noções de Lógica do FME -Vol.1, fiquei com várias dúvidas em aberto. Suas postagens sobre Lógica matemática sanaram todas.
    Muito obrigado!

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