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Categoria: Enem – História

O Estado Getulista – Parte 1

O Estado Getulista – Parte 1

 

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

Revolução de 30

Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, que culminou com o golpe de Estado, também conhecido como Golpe de 1930, que depôs o presidente da República Washington Luís e impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e com a posse de Vargas em novembro de 1.930, definiu o fim da República Velha.

Primeira República: elite agrária e a política da economia cafeeira Parte 2

Primeira República: elite agrária e a política da economia cafeeira Parte 2

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1.898 a 1.902 – Segundo presidente civil – Campos Sales

Política dos governadores:

Imagem retirada do concurso: Ano: 2022 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara de Bauru – SP

A política dos governadores, ou política dos estados, foi um acordo durante os primeiros anos da República Velha (1889-1930).

Ela mostrava o poder das oligarquias estaduais na primeira república. Onde o Governo Federal apoiava os governos estaduais sem restrições e, em troca, eles faziam uso de seus coronéis (ver coronelismo) e elegiam bancadas pró-Governo Federal, de forma que nem o governo federal, nem os governos estaduais, enfrentassem qualquer tipo de oposição.

Da independência à República – Parte 2 – Formação do Brasil contemporâneo

Da independência à República – Parte 2 – Formação do Brasil contemporâneo

 

Complementação da parte 1 Da independência à república.

Fiz uma análise de dezenas de questões de 2024, 2023 e 2022 e percebi que alguns assuntos relevantes do período que abordei no vídeo anterior ficaram de fora. Por isso, este vídeo é uma complementação da parte 1.

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

Da independência à República – Formação do Brasil contemporâneo

REALIDADE BRASILEIRA

1 Formação do Brasil contemporâneo:

1.1 Da independência à República.

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

O edital do CNU (Concurso Público Nacional Unificado) 2024, deixa claro que o conteúdo que será cobrado é após a independência do Brasil, mas para podermos entender os motivos que levaram à independência, acho necessário um conhecimento básico mínimo do que ocorreu no Brasil antes da independência.

Aqui farei um resumo dos eventos relevantes que acho necessário para entender como foi a formação do Brasil.

A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América

A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América

A escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.

escravidão O O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

escravidão1Durante o período pré-colonial (1500 – 1530), os portugueses desenvolveram a atividade de exploração do pau-brasil, árvore abundante na Mata Atlântica naquele período. A exploração dessa matéria-prima foi possibilitada não só pela sua localização, já que as florestas estavam próximas ao litoral, mas também pela colaboração dos índios, com os quais os portugueses desenvolveram um tipo de comércio primitivo baseado na troca – o escambo. Em troca de mercadorias europeias baratas e desconhecidas, os índios extraíam e transportavam o pau-brasil para os portugueses até o litoral.

Houve reações em todos os grupos indígenas, muitos lutando contra os colonizadores até a morte ou fugindo para regiões mais remotas. Essa reação indígena contra a dominação portuguesa ocorreu pelo fato de que as sociedades indígenas sul-americanas desconheciam a hierarquia e, consequentemente, não aceitavam o trabalho compulsório. Antes dos estudos etnográficos mais profundos (fins do século XIX e, principalmente, século XX), pensava-se que os índios eram simplesmente “inaptos” ao trabalho, tese que não se sustenta depois de pesquisas antropológicas em suas sociedades sem o impacto desestabilizador do domínio forçado.

Fonte: Esta matéria foi retirada do site Vestibular e Estudos

 

 

 

As lutas pela conquista da independência política das colônias da América – Parte 2

Quando Napoleão Bonaparte dominou a Espanha e depôs o rei, as colônias se recusaram a obedecer aos franceses, organizando Juntas Governativas, que iriam cuidar da administração até que a situação internacional se definisse.

Numa primeira etapa (1810-1815), que corresponde ao período em que a Espanha estava ocupada pelos franceses, deu-se a independência da Argentina, do Paraguai, da Venezuela, do Equador e do Chile. O México também tentou, mas foi dominado. A Venezuela e o Equador foram reconquistados pelos espanhóis.

Na segunda fase (1816-1828), quando o rei Fernando VII já havia reassumido o trono espanhol, ocorreram as independências da Bolívia, do México, do Peru e da América Central. O Uruguai, que naquela época havia sido anexado ao Brasil, iniciou a luta pela libertação em 1825, conseguindo-a, em 1828.

“Por que se insurgem as colônias da Espanha? Será por que os grandes latifundiários (habitualmente produtores para a exportação), os proprietários de minas, os donos de milhões de índios e os poderosos mercadores de além-mar forma seduzidos pelos filósofos franceses e alguns liberais pensadores espanhóis? É claro que houve excepções (e Bolívar foi uma delas), mas a imensa maioria moveu-se por motivos mais prosaicos. Havia chegado o momento de afastar um sócio incômodo: o poder da Coroa espanhola…”

O nascimento dos Estados Nacionais na América Latina ficou marcado por uma dupla limitação: economicamente, pela inserção na nova divisão internacional do trabalho, na condição de área periférica, o que garantia a manutenção do latifúndio e do trabalho escravo; politicamente, pelas limitações democráticas, que excluíam a maior parte da população até mesmo do elementar direito ao voto.

A independência que acabou se efetivando na América espanhola, na prática, promoveu o rompimento das relações entre colônias e metrópole advindas do pacto colonial, mas manteve estruturas sociais herdadas do antigo sistema colonial. Para isso, contribuíram diversos factores, especialmente o controle que as elites crioulas e locais assumiram nas lutas pela independência.

Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial

No final da postagem tem uma videoaula para complementar seus estudos.

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Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial

CONFLITOS NO BRASIL:

A relação entre os portugueses e os índios vai muito além da utilização da mão-de-obra e da exploração do pau-brasil. Cabe destacar, que para o povoamento do território foi imprescindível as alianças entre portugueses e determinadas tribos indígenas que viviam no território brasileiro. Num ambiente extremamente hostil, com um número de homens insuficiente, as alianças com indígenas era de fundamental importância para que os portugueses pudessem fazer frente a outras tribos indígenas inimigas e invasores estrangeiros.

Há de se destacar, igualmente, que a guerra entre índios era algo comum, uma verdadeira obsessão, até mesmo pela grande diversidade de culturas indígenas disputando território. Não raro, essas tribos viam um grande potencial em se aliar com os portugueses com a finalidade de derrotar tribos inimigas. Nessas guerras entre índios, os portugueses conseguiram, sem grandes dificuldades, por exemplo, um grande número de indígenas que eram capturados por tribos inimigas e trocados com os portugueses. Nesse sentido, é justo dizer, que a conquista do território pelos portugueses – e o extermínio de milhares de indígenas – tal qual na América espanhola, foi realizada com grande colaboração dos nativos que habitavam o território brasileiro.

Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação Parte 2

Carta de Despedida de d. Pedro I para seu filho d. Pedro II

“Meu querido filho, e meu imperador. Muito lhe agradeço a carta que me escreveu, eu mal a pude ler porque as lágrimas eram tantas que me impediam a ver; agora que me acho, apesar de tudo, um pouco mais descansado, faço esta para lhe agradecer a sua, e para certificar-lhe que enquanto vida tiver as saudades jamais se extinguirão em meu dilacerado coração.

Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem na sua educação, e conte que o mundo o há de admirar, e que me hei de encher de ufania por ter um filho digno da pátria. Eu me retiro para a Europa: assim é necessário para que o Brasil sossegue, o que Deus permita, e possa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba a benção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.”

Pedro de Alcântara

Bordo da Nau Warspite

12 de abril de 1831

Cumpriu-se a Constituição

Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação

No final da postagem coloquei uma cronologia dos fatos do Brasil Imperial até a construção da nação

E você, qual o concurso você vai fazer? Deixe um comentário para mim, pois posso fazer postagens direcionadas para ele e te ajudar mais. Aproveita também para inscrever seu e-mail para receber conteúdos todos os dias.

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Bons estudos!

Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação

O Estado Imperial

A história do Estado Imperial, da sua fundação, em 7 de setembro de 1822, até a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, está associada a um enorme esforço de construção civilizatória, num quadro de grandes contradições, onde não faltaram contestações ao poder central. O Império assegurou a autonomia nacional e a unidade das províncias, ao mesmo tempo em que conservou a escravidão, sua maior mácula.

“Fico”

O dia 9 de janeiro de 1822 possui grande valor simbólico na preparação da Independência do Brasil. D. Pedro sofria pressões para retornar a Portugal, por parte dos portugueses que desejavam o retorno do Brasil a uma condição de colônia. Como reação, o presidente do Senado da Câmara da Corte, José Clemente Pereira, entregou ao príncipe as representações dos habitantes do Rio de Janeiro pedindo sua permanência no Brasil. D. Pedro, motivado pelas manifestações, autorizou o presidente a transmitir as suas palavras à multidão reunida no Largo do Paço (atual Praça XV): Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico. Em seguida, d. Pedro declarou: Agora só tenho a recomendar-vos união e tranquilidade. O “Dia do Fico” representou a escolha de um caminho sem retorno.

Independência

A conquista da América

No final da postagem tem três videoaulas para reforçar o assunto

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Bons estudos!

A conquista da América pelos Europeus

Com a descoberta de um novo continente por europeus  fez nascer uma nova esperança de recursos como metais como ouro entre outros mas a conquista da America foi também um genocídio pois exterminou uma população nativa em nome do rei e de Deus.Houveram na America diferentes conquistas dos povos nativos como a feita pelos conquistadores espanhóis esta conquista esta ligada a dois nomes Hermán Cortéz e Francisco Pizarro o primeiro conquistou o México o segundo o peru a conquista dessas regiões foi brutal e violenta exterminando civilizações ali presentes a séculos como Maias, Incas e Astecas.A conquista portuguesa também foi brutal na America de inicio amistosa com a utilização da mão de obra indígena para a exploração da matéria prima existente o chamado pau Brasil um pensar para os portugueses, pois tinham interesses em metais.

No processo de colonização do Brasil e de expansão do portugueses o lado amistoso de inicio ser perdeu e foram brutalmente assassinados para a promoção da colonização portuguesa na America.A colonização inglesa na America do norte começou mais tarde, mas também foram brutal e violenta depois do processo de independência norte americana as 13 colonizas buscaram a expansão territorial esse episodio foi conhecido como a marcha para oeste onde milhões de imigrantes migraram para a o oeste dos do continente norte americana desta forma nesse marcha milhões de nativos foram sendo eliminados em guerras.A  busca de riquezas baseado no desejo de exploração e de fixação dos europeus da America fez uma expansão do mercantilismo para uma nova de capitalismo que iria nascer anos mais tarde na Inglaterra e iria ganhar o mundo.Os estados unidos passaram de uma simples colônia para uns pais em grande desenvolvimento industrial que mais tarde iria ser uma potencia mundial baseado sempre sua conquista no liberalismo e na industria da guerra construída por ele durante o final do século XIX e XX em outros países do continente o processo de colonização foi diferente e promoveu países extremamente dependente a mercados industriais.

Fonte: História interessante

Achei o texto abaixo bem interessante que vai dar uma reforçada no assunto

Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil

Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil

Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da sociedade brasileira.

Carnaval com bonecos gigantes faz parte do Patrimônio Imaterial.

O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da sociedade brasileira.

Segundo artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio “as formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.”

No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é responsável por promover e coordenar o processo de preservação e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, em suas dimensões material e imaterial.

Os bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. Desta forma podem ser considerados bens imateriais: conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam a vivência coletiva da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais.

Na lista de bens imateriais brasileiros estão a festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Feira de Caruaru, o Frevo, a capoeira, o modo artesanal de fazer Queijo de Minas e as matrizes do Samba no Rio de Janeiro.

O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis – núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais – e móveis – coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.

Entre os bens materiais brasileiros estão os conjuntos arquitetônicos de cidades como Ouro Preto (MG), Paraty (RJ), Olinda (PE) e São Luís (MA) ou paisagísticos, como Lençóis (BA), Serra do Curral (Belo Horizonte), Grutas do Lago Azul e de Nossa Senhora Aparecida (Bonito, MS) e o Corcovado (Rio de Janeiro).

Fonte: Iphan

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O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX – Parte 2

O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista

Convivência humana no sistema capitalista neoliberal…            Aposentado: se não puder mais produzir terá lugar na sociedade se tiver condições para consumir. Em verdade, velhos aposentados até sustentam municípios! E em vezes de esperarem o tempo passando continuam produtivos, trabalhando…, e vivem mais.            Há como valorizar o homem de produção-consumo e torná-lo mais feliz, mesmo sem um nível escolar suficiente e profissão tipo mecânico-prático, sapateiro analfabeto, artesão iletrado?            O neoliberalismo é tecnicista, reduz a pessoa, sujeito de direitos e obrigações na sociedade, ser biológico, espiritual, psicológico e social, a uma máquina de fazer e consumir, leva cada pessoa a competir com descarte e sabotagem do sucesso do outro (é a lei do mais esperto, cada um por si, lei de Gérson, levar vantagem em tudo, o individualismo de quem quer ser feliz mesmo que fazendo sofrer, ou a ver em prejuízos, aflição e desesperança ou desespero um outro alguém ou mesmo colega de labuta, afinal um qualquer que seja ou mesmo próximo tem que perder, o nosso-grupo é no máximo a família, alguns poucos amigos, os que são de outros-grupos… é o resto, podem perder e sofrer, indiferença e esperto tirar a eles para o lucro próprio). Pois é, temos a aplicação fria da administração científica de Frederick Winslow Taylor, do Fordismo, são os tempos modernos de Charles Chaplin. Falta uma forma humanitária de produzir, ser, agir. Falta Elton Mayo da administração motivacional, de relações humanas, do ser pessoa de Carl Rogers, do homem fazendo bem o que gosta e se realizando para somar felicidade fraternalmente, cooperativamente, aos sucessos e vitórias de todos da sociedade, todos com suas capacidades oferecendo o seu melhor e tendo um retorno justo para realizar-se conforme o seu momento de potencialidade liberada e usufruída pela comunidade.            Para João Carlos Motti, no livro Insatisfação & Felicidade, engenheiro, administrador, professor universitário e palestrista, presidente do Conselho de Administração do Paraná, “o desafio da convivência é, sem dúvida, uma proposta para a eternidade! Uma das maiores barreiras que encontramos no nosso dia-a-dia é a promoção dos desentendimentos através da comunicação. Prevalece o levar vantagem sempre, apenas o conviver como sobrevivência humana. (…) O desenvolvimento cultural e científico começou a sepultar os animismos que consideravam o ser humano como um instrumento passivo, à mercê das forças dos deuses. (…) Durante todo o século XX, várias teorias foram tecidas para tentar entender e explicar o comportamento humano. Uma idéia que ganhou vários adeptos prega que somos apenas uma máquina. Um artefato bastante complexo, mas que, como todos os engenhos mecânicos, simplesmente obedece às leis determinadas pelo seu catálogo técnico. Quase como uma consequência deste princípio, outra vertente defende que a essência animal subordina a atuação humana às motivações dos instintos básicos definidos como fome, sede e sexo. Os efeitos da aglomeração urbana sobre os indivíduos fizeram surgir a concepção de que o homem é um mero produto da sociedade, aonde todo o comportamento está subordinado aos padrões dominantes da sua cultura. (…) Este sociologismo encontrou oposição nas teorias psicológicas, que preferem reduzir o comportamento humano à influência das forças inconscientes, numa ditadura aonde tudo vem de forma dissimulada, e os atos se sucedem sem que o indivíduo possa se dar conta dos motivos. (…) A verdade é que a sociedade da produtividade está aí para o bem ou para o mal. Ela se comporta como a história da esfinge egípcia. Quem a compreende e sabe atuar dentro dela, terá todos os seus benefícios. Aos que preferem se acomodar, sem se dar ao trabalho de decifrar seus enigmas fica a maldição: serão devorados”.            Outro excelente comunicador administrador de empresas é Leonardo Kurcis, analisa livros sobre motivação e relações humanas, fala de Covey o seguinte: “Entre os benefícios possíveis pelo estudo sistemático das obras de Stephen R. Covey merece destaque: a) aprofundamento do entendimento de que somos responsáveis pela qualidade de nossa vida e não vítimas das circunstâncias produzidas pelas pessoas e pelo meio ambiente; b) nos relacionamentos como nos negócios é possível que todos sejam ganhadores; c) o caminhar na vida leva da dependência para a independência e permite chegar a interdependência, condição daquele que serve as pessoas em suas necessidades; d) a excelência deve estar presente nas habilidades necessárias para a concretização de nossas obras e, especialmente, na grande arte da vida, nossos relacionamentos; e) a integridade de caráter é de fundamental importância para se alcançar sucesso sustentável”.   Do livro “Do Liberalismo ao Neoliberalismo” temos: “A partir de 1990, um novo espectro atormentava a vida das oposições no país: o espectro do famígero neoliberalismo (mercado amplo, Estado mínimo, e privatizações). Ser contra tudo que cheire a neoliberalismo passou a ser indicador de medição do grau de esquerdismo. (…) Há empresário que adotou o Prozac para não sofrer impacto cardiológico com notícias de que terão que enfrentar competição com a abertura do mercado, ou, de que os subsídios deixaram de circular no seu setor econômico. (…) O termo liberalismo é utilizado aqui para se referir ao liberalismo clássico dos séculos XVIII e XIX. Já o neoliberalismo é usado para se referir ao nascimento das idéias liberais da Escola Austríaca, na década de 40, cujos princípios repousam na defesa de uma visão de mundo em que a ação humana é uma praxeologia baseada na economia de mercado (liberalismo clássico), na teoria da escassez (economia neoclássica), na desigualdade como fenômeno natural e na teoria subjetiva de valor. (…) Na modernidade, o liberalismo toma a propriedade privada como sendo a condição ‘sine qua non’ para a realidade da liberdade individual. (…) Do século XVI ao XVIII, a humanidade vivenciou uma de suas maiores transformações existenciais. O Renascimento, juntamente com o Humanismo e o Iluminismo, impuseram uma mudança de era; o mundo passou do teocentrismo para o antropocentrismo. Nesse período, o liberalismo emergiu como representação política e moral da sociedade moderna. Sua consolidação foi se efetivando com a instalação de revoluções burguesas na Europa ao longo do século XVIII. Seu apogeu chegou na metade do século XIX. Desprezado e combatido na primeira metade do século XX, renasceu com bastante expressão política e ideológica no final da década de 70 na Inglaterra e nos Estados Unidos. O neoliberalismo é uma concepção de mundo surgida, no início do século XX, contra a predominância das políticas estatizantes de influência socialista e das políticas social-democráticas de influência keynesiana. Da década de 30 até a década de 70, a produção teórica neoliberal ficou restrita aos muros das academias e das instituições de pesquisa. Somente, no início dos anos 70, com a eleição de Margaret Thatcher na Inglaterra e Ronald Reagan nos Estados Unidos, o neoliberalismo chegou ao poder iniciando-se uma campanha em busca da hegemonia ideológica no mundo. Com a simbólica queda do Muro de Berlim e com a extinção da União Soviética, os neoliberais anunciaram, de forma eufórica, a ‘vitória definitiva’ da economia de mercado, que significava a conjunção do liberalismo econômico com o liberalismo político. (…) Por ser um animal que pensa e age, o homem tornou-se um animal social. A sociedade nada mais é do que divisão de trabalho e combinação de esforços. Para Von Mises ‘A cooperação social nada tem a ver com amor pessoal, nem com um mandamento que nos diz para amarmos uns aos outros. As pessoas não cooperam sob a égide da divisão do trabalho porque amam ou deviam amar uns aos outros. Cooperam porque assim servem melhor as seus próprios interesses. Nem é amor, nem a caridade ou qualquer outro sentimento afetuoso, mas sim o egoísmo, corretamente entendido, que originalmente impeliu o homem a se ajustar às exigências da sociedade, a respeitar as liberdades e direito de seus semelhantes e a substituir a amizade e o conflito pela cooperação pacífica”.   Em “A Evolução das Idéias Sociais”, ‘Herdeiro sob muitos aspectos de algumas vertentes iluministas, as idéias sociais liberais ou liberalismo, representam a crença num conjunto de idéias e doutrinas, teorias e práticas que visam garantir uma liberdade maior para os indivíduos nos mais diferentes campos da atuação humana, especialmente no que diz respeito aos aspectos econômicos e políticos. (…) O liberalismo econômico é uma doutrina que parte do pressuposto segundo o qual existe uma ordem natural para os fenômenos econômicos a qual tende ao equilíbrio pelo livre jogo da concorrência e da não-intervenção do Estado, com garantia de liberdade individual e como meio de se atingir o máximo de eficiência na produção e o máximo de justiça na repartição do produto. Como corolário, o liberalismo político é uma doutrina que visa estabelecer a liberdade política do indivíduo em relação ao Estado e preconiza oportunidades iguais para todos os cidadãos.”  João Mellão, político e jornalista da época de Hélio Ansaldo na Record, em seu livro de 1990 “O Pensamento Liberal Moderno”, diz o que Lula está tentando fazer a bem pela meninada pobre lá de Manguinhos – Rio: “A questão da miséria não se resolve através de soluções milagrosas, como, aliás, nada na vida se resolve assim. Antes de tentar solucionar o problema é preciso entendê-lo. Existe o que o economista sueco Guinnar Myrdall, Nobel de Economia, definiu como o ciclo vicioso da miséria. O cidadão nasce pobre. Por ser pobre se alimenta mal, alimentando-se mal não se desenvolve física nem intelectualmente, não consegue estudar e chega à idade adulta como um indivíduo franzino e despreparado. Quando vai trabalhar, obviamente produz pouco. Produzindo pouco, ganha pouco, ganhando pouco perpetualiza o seu ciclo de miséria, já que seus filhos também vão se alimentar mal, serem doentes e semi-analfabetos. Parece claro que, sozinho, esse cidadão não conseguirá escapar de seu cruel destino. Ou o Estado lhe garante nutrição, saúde e educação adequada desde a infância, o que lhe permite sair do ciclo, ou os seus patrões, por algum motivo, darão um jeito de pagar-lhe melhores salários.”  É, o possível Lula fez e ainda estará fazendo em Manguinhos, com o governador e o Pezão tentam quebrar o ciclo vicioso da miséria; mas, ouvindo comentários, senti uma negatividade a respeito, um desacreditamento devido a outras experiências semelhantes que não deram certo: é de se ouvir, será que pensaram nos gastos futuros de manutenção do que está sendo construído? Renovar os morros cariocas e fundar novas escolas de elites a pobres com piscinas e muito mais, parece ser bom, até onde poderá expandir pela restrição do orçamento? Se o impossível só pertence a Deus então… Ufa!, trabalho vai ter para gerar mais e mais recursos na crise!  No livro citado, Mellão vai respondendo perguntas e assim se expressa sobre o pensamento liberal: “Em termos práticos, eu diria que o liberalismo moderno, o qual chamaria de ‘liberalismo social pragmático’ é a filosofia dos homens que por possuírem um mínimo de discernimento e senso crítico, não aceitam mais as ideologias prontas e as verdades absolutas. (…) O liberalismo clássico, como também aquilo que atualmente se chama de ‘neoliberalismo’ é uma ideologia que se coloca radicalmente contra qualquer atividade do Estado e acredita que toda e qualquer atividade, na sociedade, deve ser absolutamente livre, todo mundo pode fazer o que bem entender. Entendem os liberais clássicos que uma ‘mão invisível’ ou seja, as leis do mercado, acabam por criar equilíbrio e proporcionar harmonia ao todo. É uma visão conceitualmente correta porém primitiva e incompleta. Enxerga a sociedade ideal como, digamos, um galinheiro, onde as galinhas devam ser totalmente livres e as raposas também… Nós defendemos (liberalismo social) a prevalência das leis do mercado, o direito de livre escolha de cada um, mas não vemos no Estado um mal em si. Da mesma forma que um trem não anda se não houver dois trilhos, nós entendemos que a liberdade jamais será um valor permanente se não for acompanhada da Igualdade. A igualdade de oportunidades. O Estado, em nossa opinião, deve existir, justamente para garantir esse nivelamento das oportunidades, através da execução eficiente das quatro tarefas que lhe são inerentes: Educação, Saúde, Segurança e Justiça. (…) Temos em relação ao socialismo várias diferenças básicas e fundamentais.Concordamos, talvez, unicamente nos aspectos morais. Os socialistas pretendem acabar com a miséria. Nós também. Eles se revoltam com a exploração dos mais humildes. Nós também. Eles pretendem uma sociedade próspera e afluente. Nós também lutamos por isso. Mas as semelhanças acabam por aí. Eles entendem a igualdade como igualdade de condições – todo mundo tem que ter as mesma condições de vida e se adequar aos mesmos padrões de consumo e comportamento. Nós entendemos igualdade como igualdade de oportunidades. Na nossa concepção, todos têm direito às mesmas chances – garantia de saúde e nutrição adequadas, acesso às boas escolas, igualdade de direitos e deveres perante a Lei, segurança individual para defender o que amealhou – mas, a partir daí, depende do esforço, do talento e da competência de cada um o sucesso maior ou menor que obterá na vida. (…)”.

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