APOSTILA AGENTE DE CORREIOS - CARTEIRO 2024 - SAIA NA FRENTE!!
No final da postagem tem duas videoaulas.
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Bons Estudos!
Vícios de linguagem:
Qualquer desvio das normas gramaticais pode ser considerado um vício de linguagem.
Ambiguidade:
Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado. Duplo sentido. A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.
Exemplos: Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”
O cachorro do seu irmão avançou sobre o amigo
“Pedro disse ao amigo que havia chegado”. (Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?)
Barbarismo
É o uso incorreto de palavras quanto à grafia, pronúncia ou flexão. Assim sendo, divide-se em:
Prosódico
Erro quanto a pronúncia.
Exemplo: Solicitou a rúbrica do aluno no contrato. (correto seria rubrica)
Grafia
Erro quanto a ortografia.
Exemplo: Seguimentos (correto seria segmentos); Advinhar. (correto seria adivinhar)
Morfológico
Erro quanto a flexão.
Exemplo: Quando eu pôr o vestido. (correto seria puser)
Mórfico
Erro quanto a forma.
Exemplo: Esse tipo de calculo deve ser com um objeto monolinear. (correto seria unilinear)
Semântico
Erro quanto a significação.
Exemplo: Eu sofri no tráfico intenso. (correto seria tráfego)
Estrangeirismos
Uso desnecessário de palavras estrangeiras, devido a já existir palavras análogas no idioma.
Exemplos: show (apresentação); menu (cardápio).
Fontes: Info escola, Wikipédia e significados
Cacofonia:
Caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem um som desagradável. Constituem cacofonias: Eco, colisão e Parequema.
Eco
Repetição desagradável de terminações iguais.
Vicente já não sente dores de dente tão frequentemente como antigamente quando estava no Oriente.
OBS: O eco na prosa é considerado um vício, um defeito. Já na poesia é o fundamento da rima.
Colisão
Consiste na aliteração (repetição de fonemas idênticos ou parecidos no início de várias palavras na mesma frase) de efeito acústico desagradável.[7] – Exemplo:
“Pede o Papa paz ao povo.”
“Cá comi coalhada comum.”
“É o quesito que queria que caísse.”
Parequema
Constrói-se a partir do encontro de sílabas idênticas ou semelhantes entre o final de uma palavra e o início da subsequente.
– Exemplo: “vaca cara”, “cone negro”, “teto torto”, “pouco caso”, “uma mala”, ”grife feminina”, ”31 de dezembro”.
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Solecismo
É o desvio em relação à sintaxe. Pode ser:
De concordância
– Haviam pessoas. (o certo seria havia)
– Fazem dois meses. (o certo seria faz)
– Faltou muitos alunos. (o certo seria faltaram)
De regência
– Obedeça o chefe. (o certo seria ao chefe)
– Assisti o filme. (o certo seria ao filme)
De colocação
– Tinha ausentado-me.
– Não espere-me.
Pleonasmo vicioso ou redundância
Consiste numa repetição desnecessária de um significado ou expressão em uma sentença.
– “Ele vai ser o protagonista principal da peça” (o protagonista é, necessariamente, a personagem principal).
– “Meninos, entrem já para dentro ” o verbo “entrar” já exprime ideia de ir para dentro).
Vulgarismo
É o uso linguístico popular em contraposição às normas cultas da linguagem. O vulgarismo pode ser fonético, morfológico e sintático.
Fonético
– A queda dos “erres” finais.
Exemplo:
andar→”andá”
comer→”comê”
– A vocalização do “L” final nas sílabas.
Exemplo: “méu” (= mel), “sáu” (= sal).
– A monotongação dos ditongos.
Exemplo: “estóra” (= estoura), “robar” (= roubar), afróxo(= afrouxo).
– A intercalação de uma vogal para desfazer um grupo consonantal.
Exemplo: “adevogado” (= advogado), “rítimo” (= ritmo), “pissicologia” (= psicologia), impuguinar</nowiki> (= impugnar),adimirável (= admirável), adimissão (= admissão)
Morfológico e sintático
Ocorre a simplificação das flexões nominais e verbais.
Exemplo: “Os home brigô.”
– Também o emprego dos pronomes pessoais do caso reto em lugar do oblíquo.
Exemplo: “Vi ela”, “olha eu” etc.”
Hiato
Aproximação de vogais idênticas
- Traga a água.
- Trago o ovo.
Gerundismo
É o uso excessivo e desnecessário da locução verbal no gerúndio (presente perfeito).
Exemplo: Fez um comentário criticando os membros da loja
Revisão: Fez um comentário que criticava os membros da loja
Plebeísmo
É qualquer vocábulo, locução ou expressão típicos da fala popular ou dos registros distensos da fala culta que, embora tidos como grosseiros, não chegam a ser tabuísmos.
Exemplos:
– “Ficou o dia inteiro aporrinhando a mãe, até que ela desistiu.” – “Esculhambou o garçom só porque o bife estava frio.” – “Já estou de saco cheio de tanta reclamação!” – “Cacete! Acho que perdi minha carteira.”
Prolixidade ou preciosismo
É o uso de uma linguagem exacerbada, para referir ideias normais, tornando o texto as vezes cansativo. Ou seja, é o uso excessivo de palavras para exprimir ideias simples. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor. É chamado de ”falar difícil”.
– Exemplo: Na pretérita centúria, meu progenitor presenciou o acasalamento do astro rei com a rainha da noite.
Arcaísmo
É o uso de expressões antigas que estão em desuso.
“Vosmecê precisa de ajuda com as malas?” → arcaísmo do pronome você
“Faria-te um favor neste momento se fosse possível” → no futuro do presente e futuro do pretérito, jamais ocorre a ênclise
Obscuridade
Trata-se da construção de frases de tal modo que o sentido se torne obscuro, embaraçado, ininteligível. Em um texto, as principais causas da obscuridade são: o abuso do arcaísmo e o neologismo, o provincianismo, o estrangeirismo, a elipse, a sínquise, parêntese extenso, o acúmulo de orações intercaladas (ou incidentes) as circunlocuções, a extensão exagerada da frase, as palavras rebuscadas, as construções intrincadas e a má pontuação.
– Ex.: “No porto de Santos, o navio grego entrava o navio inglês”.
Análise: Obscuridade causada pela flexão homonímia “entrava”. Desta maneira, se “entrava” for considerado pretérito imperfeito do verbo “entrar”, a frase tornar-se-á obscura. Todavia, a forma verbal assinalada deve ser considerada flexão do presente do indicativo do verbo “entravar”.
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