CONTEÚDO TEÓRICO:
Jânio Quadros teve uma carreira meteórica indo de vereador de São Paulo (1947) a presidente da República (1961) sem jamais se comprometer com um partido.
Adotava como símbolo uma vassoura, que com ela varria a corrupção da cidade.
Na presidência decepcionou colocando figuras inexpressivas. Para mascarar sua falta de projeto ele concentrava-se em assuntos menores como a proibição de brigas de galo.
Com isso a crise econômica se complicava com a dívida externa começando a sair do controle e inflação subindo e a economia já não crescia como na época de Juscelino.
Sua politica de combate à inflação gerou recessão.
Com o fracasso da política interna e concentrou na política externa tentando se aproximar dos grupos nacionalistas ou de esquerda. Mandou seu vice João Goulart restabelecer relações diplomáticas com a União Soviética e condenando a política norte-americana.
Subitamente renunciou em 25 de agosto de 1961 e partiu para o exterior.
Os militares não queriam que João Goulart tomasse posse, alegando que seria um caso de Segurança nacional, pois Jango era comprometido com interesses comunistas.
Eles sugeriram que Ranieri Mazzilli tomasse posse até se realizar nova eleição, mas uma parte dos militares (legalistas) e o Congresso Nacional rejeitou este pedido.
Com isso originou-se uma grave crise no país.
Para resolver a crise o Congresso no dia 2 de setembro de 1961 decidiu fazer uma emenda constitucional implantando o parlamentarismo, com isso, Jango poderia assumir a presidência, mas o governo de fato ficaria na mão de um primeiro-ministro.
Fonte: História Geral e do Brasil, Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo Editora Scipione. |