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Categoria: Português

A pluralidade de normas: regionais, sociais, etárias e estilísticas (registros) – Parte 2

A pluralidade de normas: regionais, sociais, etárias e estilísticas (registros) – Parte 2

3 O PRECONCEITO LINGUÍSTICO

O preconceito, de maneira geral, aparece no momento em que se adiantam julgamentos antes de se aprofundar mais nas informações. Diz respeito a uma forma de pensamento pré-concebida, sem firmeza e sem embasamento concreto. Já o preconceito linguístico costuma aparecer nas mais variadas formas de expressão. A música, uma das expressões de maior popularidade, de mais possibilidades e também por apresentar as características específicas de cada cidade/região, vira alvo fácil de julgamentos pré-concebidos.

A discriminação na língua pode muito bem ser produto tanto da relação conflituosa entre gramática normativa e língua, assim como, do distanciamento estabelecido entre língua falada e língua escrita, do preconceito regional, ou dos três juntos, mas principalmente, pode estar ligada à questão da variação linguística. Ela existe devido a diversos fatores, tais como: região, faixa etária, classe social e profissão. Isso permite pensar que não há um uso mais perfeito que o outro. Em uma mesma comunidade linguística convivem distintos modos de utilização, não havendo um modelo de linguagem que possa ser avaliado como superior. Vale ressaltar que língua nada mais é do que um código por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si, e que não se apresenta uniforme nem mesmo num espaço limitado, como um país pequeno, por exemplo.

Flexão nominal e verbal – Parte 3

Flexão nominal e verbal:

O que é uma flexão nominal e verbal?

São morfemas (pedaço mínimo para expressar um significado) colocados no final das palavras para indicar que elas podem flexionar tanto nos nomes como nos verbos.

Novo!! Flexão Nominal – Mapa Mental

Novo!! Flexão Verbal – Mapa Mental

Questões de Flexão Nominal e Verbal

Questões de Flexão Nominal e Verbal II

O ato de flexionar é mudar de forma, ou seja, a flexão nominal varia a forma dos nomes e a flexão verbal varia a forma dos verbos.

Se preferir o vídeo abaixo tem a postagem em vídeo e áudio:

ESTE ARTIGO FOI TRANSFERIDO PARA MEU NOVO BLOG MÉTODO CONCURSOS

 

 

Domínio da ortografia oficial – Emprego das letras – Parte 2

Domínio da ortografia oficial – Emprego das letras

 

H

Tradição

Ex.: Homem e honra

Final de algumas interjeições

Ex.: Ah!, oh! ou heim?

Tradição de escrita

Ex.: Hábito

Para compor os dígrafos ch, nh e lh

Ex.: marcha

 

Z

Sufixos ez e eza, derivados de adjetivos

Ex.: rico – riqueza

Derivada de palavras com Z

Cruz – cruzada

 

X

Após ditongo

Ex.: peixe.

Palavras que iniciam com en

Ex.: enxaqueca

Após ME

Ex.: mexer

Palavras indígenas ou africanas

Ex.: xangô.

 

G

Palavras que terminam com ágio, égio, ígio, ógio e úgio

Ex.: refúgio

Palavras que terminam com agem, igem e ugem

Ex.: ferrugem

 

J

Palavras indígenas, africanas, árabe ou exótica

Ex.: canjica

derivados dos verbos terminados em jar

Ex.: Arranjar – arranjo ou viajar – viajo

 

K, W e Y

Abreviaturas, símbolos, palavras estrangeiras, nomes próprios estrangeiros

Ex.: K (potássio), Darwin ou software

 

 

SC

pode ser dígrafo (um som) ou um encontro consonantal (dois sons)

Dígrafo: descida e discípulo

Encontro consonantal: Descoberta e descanso

Usa-se em termos eruditos: acréscimo e plebiscito

EMPREGO DAS LETRAS: QUESTÕES DE CONCURSOS

 

Usa-se na conjugação de alguns verbos: Nascer – nasço

 

SS

Emprego do dígrafo SS

nos substantivos derivados de verbos primir, meter, mitir, cutir, ceder, gredir

Ex.: Agredir – agressão

 

Dica: Para você que não esta encontrando o conteúdo que precisa ou prefere estudar por apostilas dá uma olhada no site Apostilas Opção, lá eles tem praticamente todas as apostilas atualizadas de todos os concursos abertos. Caso queira saber por que indico as Apostilas Opção clique aqui!

 

 Pronomes: emprego, forma de tratamento e colocação

Flexão nominal e verbal

Domínio da ortografia oficial – Emprego da acentuação gráfica

Português para concursos 2017

Adequação do formato do texto ao gênero

Tenho uma postagem que explica o manual da redação oficial de modo geral, que seria muito importante você ver também: Correspondência Oficial.

Sugiro que também olhe o Manual de correspondência oficial para você ter uma ideia completo do assunto: Manual de redação da Presidência da República. Tem alguns concursos que abordam apenas alguns temas do manual como o concurso do TRF- ES/RJ, então resolvi fazer temas separados do manual.

Adequação do formato do texto ao gênero

 

3.3. Aviso e Ofício

3.3.2. Forma e Estrutura

        Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

        Exemplos:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República

Senhora Ministra

Senhor Chefe de Gabinete

        Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

        – nome do órgão ou setor;

        – endereço postal;

        – telefone e endereço de correio eletrônico.

Exemplo de Ofício

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Exemplo de Aviso

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3.4. Memorando

3.4.2. Forma e Estrutura

        Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

        Exemplos:

        Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

Exemplo de Memorando

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4. Exposição de Motivos

4.2. Forma e Estrutura

        Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante.

        A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

        No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.

Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo

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        Já a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão de alguma medida a ser adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo – embora sigam também a estrutura do padrão ofício –, além de outros comentários julgados pertinentes por seu autor, devem, obrigatoriamente, apontar:

        a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo proposto;

        b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacioná-lo;

        c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema.

        Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à exposição de motivos, devidamente preenchido, de acordo com o seguinte modelo previsto no Anexo II do Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002.

Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome do Ministério ou órgão equivalente) no    , de   de       de 200.

1. Síntese do problema ou da situação que reclama providências

 

 2. Soluções e providências contidas no ato normativo ou na medida proposta

 

 3. Alternativas existentes às medidas propostas

Mencionar:

  • se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;
  • se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
  • outras possibilidades de resolução do problema.

4. Custos

Mencionar:

  • se a despesa decorrente da medida está prevista na lei orçamentária anual; se não, quais as alternativas para custeá-la;
  • se é o caso de solicitar-se abertura de crédito extraordinário, especial ou suplementar;
  • valor a ser despendido em moeda corrente;

5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido somente se o ato proposto for medida provisória ou projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)

Mencionar:

  • se o problema configura calamidade pública;
  • por que é indispensável a vigência imediata;
  • se se trata de problema cuja causa ou agravamento não tenham sido previstos;
  • se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação já prevista.

6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou medida proposta possa vir a tê-lo)

 

7. Alterações propostas

 

Texto atual

Texto proposto

   

 

8. Síntese do parecer do órgão jurídico

  • Com base em avaliação do ato normativo ou da medida proposta à luz das questões levantadas no item 10.4.3.

        A falta ou insuficiência das informações prestadas pode acarretar, a critério da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, a devolução do projeto de ato normativo para que se complete o exame ou se reformule a proposta.

        O preenchimento obrigatório do anexo para as exposições de motivos que proponham a adoção de alguma medida ou a edição de ato normativo tem como finalidade:

        a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se busca resolver;

        b) ensejar mais profunda avaliação das diversas causas do problema e dos efeitos que pode ter a adoção da medida ou a edição do ato, em consonância com as questões que devem ser analisadas na elaboração de proposições normativas no âmbito do Poder Executivo (v. 10.4.3.).

        c) conferir perfeita transparência aos atos propostos.

        Dessa forma, ao atender às questões que devem ser analisadas na elaboração de atos normativos no âmbito do Poder Executivo, o texto da exposição de motivos e seu anexo complementam-se e formam um todo coeso: no anexo, encontramos uma avaliação profunda e direta de toda a situação que está a reclamar a adoção de certa providência ou a edição de um ato normativo; o problema a ser enfrentado e suas causas; a solução que se propõe, seus efeitos e seus custos; e as alternativas existentes. O texto da exposição de motivos fica, assim, reservado à demonstração da necessidade da providência proposta: por que deve ser adotada e como resolverá o problema.

        Nos casos em que o ato proposto for questão de pessoal (nomeação, promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade, aposentadoria), não é necessário o encaminhamento do formulário de anexo à exposição de motivos.

        Ressalte-se que:

        – a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurídico não dispensa o encaminhamento do parecer completo;

        – o tamanho dos campos do anexo à exposição de motivos pode ser alterado de acordo com a maior ou menor extensão dos comentários a serem ali incluídos.

        Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que a atenção aos requisitos básicos da redação oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso do padrão culto de linguagem) deve ser redobrada. A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos Ministros. Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte.

5. Mensagem

5.2. Forma e Estrutura

        As mensagens contêm:

        a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem esquerda:

        Mensagem no

        b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem esquerda;

        Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,

        c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;

        d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem direita.

        A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.

Exemplo de Mensagem

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                                                                                                                 (297 x 210mm)

6. Telegrama

6.2. Forma e Estrutura

        Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.

7. Fax

7.2. Forma e Estrutura

        Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.

        É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, i. é., de pequeno formulário com os dados de identificação da mensagem a ser enviada, conforme exemplo a seguir:

 

[Órgão Expedidor]
[setor do órgão expedidor]
[endereço do órgão expedidor]
________________________________________________________________________________

Destinatário:_____________________________________________________________________

    No do fax de destino:_____________________________________ Data:_______/_______/____

    Remetente: _____________________________________________________________________

   Tel. p/ contato:____________________ Fax/correio eletrônico:____________________________

   No de páginas: esta +___________________________No do documento:___________________

   Observações:____________________________________________________________________

      ______________________________________________________________________________

 

8. Correio Eletrônico

8.2. Forma e Estrutura

        Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais).

        O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.

        Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo..

        Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

8.3 Valor documental

        Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

Para complementar seus estudos sobre correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República) indico os links abaixo:

Adequação da linguagem ao tipo de documento

Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República):

Adequação da linguagem ao tipo de documento

Tenho uma postagem que explica o manual da redação oficial de modo geral, que seria muito importante você ver também: Correspondência Oficial.

Sugiro que também olhe o Manual de correspondência oficial para você ter uma ideia completo do assunto: Manual de redação da Presidência da República. Tem alguns concursos que abordam apenas alguns temas do manual como o concurso do TRF- ES/RJ, então resolvi fazer temas separados do manual.

Adequação da linguagem ao tipo de documento

Finalidade dos expedientes oficiais

Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República)

 

Finalidade dos expedientes oficiais

 

Este conteúdo foi desenvolvido para a Playlist preparatória para o concurso da Polícia Federal de 2021. Para acessá-la clique no link: https://www.youtube.com/playlist?list=PL-semAO9myyu2SEf4vsY64R7e1HTZQc1W

Este assunto foi baseado no concurso da Polícia Federal de 2018, pois houve algumas alterações de lá para cá, mas é importante você saber quais foram estas mudanças.

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

ESTE ARTIGO FOI TRANSFERIDO PARA MEU NOVO BLOG MÉTODO CONCURSOS. PARA ACESSAR CLIQUE NO LINK