Semântica: polissemia, paronímia, homonímia, denotação e conotação
Semântica é um ramo da linguística que estuda o significado das palavras, frases e textos de uma língua.
Se preferir, no vídeo abaixo tem a postagem em vídeo e áudio:
Semântica: polissemia, paronímia, homonímia, denotação e conotação
Semântica é um ramo da linguística que estuda o significado das palavras, frases e textos de uma língua.
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Semântica é um ramo da linguística que estuda o significado das palavras, frases e textos de uma língua. Esta mesma matéria é pedida como significação contextual de palavras ou expressões ou como sentido e emprego dos vocábulos.
Ela é dividida em:
Descritiva ou sincrônica – a que estuda o significado atual das palavras.
Histórica ou diacrônica – a que estuda as mudanças que as palavras sofreram no tempo e no espaço.
Significação das palavras:
Campos semânticos
Para entendermos melhor o uso adequado das palavras é necessário saber a diferença entre os campos lexicais e semânticos.
Campos lexicais:
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Palavras dentro de uma mesma área de conhecimento. O léxico são todas as palavras de uma língua.
Polissemia:
Polissemia: Prefixo poli= muitos e sufixo semia= sentidos, ou seja, muitos sentidos
É uma palavra ou expressão que tem muitos significados (vários sentidos). Geralmente é da mesma classe gramatical, mesmo campo semântico ou são relacionados entre si.
Parônimos e Homônimos
Parônimos (paronímia)
Parônimos são palavras com escrita e pronúncia parecida, mas com significado diferente.
Exs.: Deferi (conceder) e diferir (ser diferente) e discriminar (especificar) e descriminar (inocentar)
Significação das palavras: Antonímia e Sinonímia.
Antonímia ( Antônimo)
Antonímia (Antônimos): palavras que possuem significados diferentes, ou seja, significados opostos.
Exemplos: feliz e infeliz, simpático e antipático, simétrico e assimétrico, progressão e regressão
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Conjunções coordenativas
Estabelecem cinco tipos de relações, como se especifica nos exemplos que seguem.
Relação | Principais conjunções e locuções conjuntivas | Exemplos |
Adição (aditiva) |
E, nem, não só…mas também | Não só está feliz, como também sorri bastante. |
Oposição (adversativa) | Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante | Está feliz com a carta, porém continua esperando a chegada do irmão. |
Alternância (alternativa) | Ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer | Ora chove torrencialmente, ora há uma seca insuportável. |
Explicação (explicativa) | Que, pois (antes do verbo), porque, uma vez que | Faltou à aula, pois não está na sala. |
Conclusão (conclusiva) | Pois (em geral, após o verbo), portanto, logo, por isso | Não está na sala, portanto não está na sala. |
Observações:
1. É comum uma conjunção assumir um valor semântico diferente do que é o usual.
Exemplo:
É rico, e pede esmolas.
A conjunção “e”, no contexto, assume o valor de oposição
Fique quieto ou terá de sair.
A conjunção “ou”, no contexto, assume o valor de uma condição.
2. A explicação não deve ser confundida com a causa.
Se existe uma causa, há entre as orações do período uma relação de causa e conseqüência ou causa e efeito. Além disso, a causa deve ser um fato anterior à conseqüência.
Se existe uma explicação, pode-se considerar duas possibilidades:
• Há uma ordem (verbo no imperativo) que se quer justificar (Saia, que estou mandando.);
• Há uma afirmação sobre um fato que se justifica por uma observação posterior ao fato (Carla saiu, pois as portas e janelas da casa estão fechadas.).
Conjunções subordinativas
Há dois tipos: integrantes (que relacionam orações subordinadas adverbiais à principal) e outras, às vezes chamadas de adverbiais (que relacionam orações subordinadas adverbiais à principal).
As integrantes são as palavras “que” e “se”. A essa última acrescenta-se um valor de dúvida. Compare:
Jorge disse que saiu.
Jorge não sabe se sairá.
As conjunções subordinativas adverbiais estabelecem nove relações lógicas (semânticas), como se exemplifica a seguir.
Relação | Principais conjunções e locuções conjuntivas |
Exemplos |
Causa (causal) | Porque, uma vez que, já que, visto que | Resfriou-se porque insiste em ficar descalço. |
Conseqüência (consecutiva) | (tão, tanto, tal, na oração principal) que, de modo que | Está tão resfriado que mal pode falar. |
Condição (condicional) | Se, caso, desde que | Caso tenha dúvidas, consulte o plantão de atendimento aos alunos. |
Concessão (concessiva) | Embora, ainda que | Ainda que se mostre feliz, meu pai anda muito preocupado. |
Comparação (comparativa) | Como, (tanto, na oração principal) quanto | É tão jovem quanto a filha! |
Conformidade (conformativa) | Como, conforme, segundo | Conforme disse o jornalista, o empresário não quis responder às perguntas. |
Tempo (temporal) | Quando, assim que, antes que, desde que, depois que, mal | Quando cheguei à escola, soube do ocorrido. |
Finalidade (final) | A fim de que, para que, porque (seguido de verbo no subjuntivo) | Estude para que tudo saia bem na prova. |
Proporção (proporcional) | À proporção que, à medida que, quanto menos, quanto mais | À medida que nos aproximamos da praia, o cheiro do mar invade nossos pulmões. |
Observações:
1. Uma mesma conjunção pode assumir diferentes valores, em função do contexto. Exemplos:
Desde que o conheço, não sinto mais solidão.
Você pode sair, desde que cumpra com suas obrigações.