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Conotação e Denotação/ conotativo e denotativo

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Conotação e Denotação/ conotativo e denotativo

 

Sentido Próprio (denotativo) e sentido figurado (conotativo)

ATENÇÃO: No final tem 20 questões de concursos para você praticar

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

Conotação/ conotativo

Também conhecido como sentido figurado ou conotativo das palavras

Já é uma palavra que depende do contexto para entender o seu significado. Este contexto pode mudar o sentido literal da palavra ou expressão. Quando a palavra é usada de modo criativo ela aumenta as possibilidades de interpretações. É muito usado em campanhas publicitárias.

Sentido conotativo ou sentido figurado é a linguagem que utiliza as palavras, expandindo o significado literal, pois emprega um novo sentido, incomum, circunstancial, o qual depende do contexto em que estão inseridas. (caiu em concurso – Ano: 2023 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Prefeitura de Orlândia – SP);

Exemplos: A Raquel é uma flor de menina.

O contexto alterou o sentido literal da palavra flor. Nesta expressão significa que Raquel é meiga e bela.

Minha sogra é uma cobra

O contexto também alterou o sentido literal da palavra cobra. Nesta expressão significa que a sogra é antipática e insuportável.

Ele tinha um sorriso de orelha a orelha (sorriso grande – demonstração clara de grande satisfação)

 

Denotação/ denotativo

Também conhecido como sentido próprio ou denotativo das palavras.

Sentido literal da palavra ou expressão. Ela não precisa do contexto para que você a compreenda, ou seja, tem o mesmo sentido do dicionário. Como ela normalmente é usada.

Exemplos: Comprei uma flor na floricultura

A cobra picou a menina.

 

QUESTÕES DE CONCURSOS

 

QUESTÃO 1

Ano: 2023 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Iporã do Oeste – SC Cargo: Agente Comunitário de Saúde

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

No trecho “Ele tinha um sorriso de orelha a orelha”, o que a expressão “de orelha a orelha” significa?

A Um sorriso sarcástico.

B Um sorriso disfarçado.

C Um sorriso triste.

D Um sorriso grande.

 

QUESTÃO 2

Ano: 2023 Banca: Instituto Consulplan Órgão: CORE-PB Cargo: Assistente Administrativo

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

O grande mistério

Há dias já que buscavam uma explicação para os odores esquisitos que vinham da sala de visitas. Primeiro houve um erro de interpretação: o quase imperceptível cheiro foi tomado como sendo de camarão. No dia em que as pessoas da casa notaram que a sala fedia, havia um soufflé de camarão para o jantar. Daí…

Mas comeu-se o camarão, que inclusive foi elogiado pelas visitas, jogaram as sobras na lata do lixo e — coisa estranha — no dia seguinte a sala cheirava pior.

Talvez alguém não gostasse de camarão e, por cerimônia, embora isso não se use, jogasse a sua porção debaixo da mesa. Ventilada a hipótese, os empregados espiaram e encontraram apenas um pedaço de pão e uma boneca de perna quebrada, que Giselinha esquecera ali. E como ambos os achados eram inodoros, o mistério persistiu.

Os patrões chamaram a arrumadeira às falas. Que era um absurdo, que não podia continuar, que isso, que aquilo. Tachada de desleixada, a arrumadeira caprichou na limpeza. Varreu tudo, espanou, esfregou e… nada. Vinte e quatro horas depois, a coisa continuava. Se modificação houver, fora para um cheiro mais ativo.

À noite, quando o dono da casa chegou, passou uma espinafração geral e, vítima da leitura dos jornais, que folheara na lotação, chegou até a citar a Constituição na defesa de seus interesses.

— Se eu pago empregadas para lavar, passar, limpar, cozinhar, arrumar e ama-secar, tenho o direito de exigir alguma coisa. Não pretendo que a sala de visitas seja um jasmineiro, mas feder também não. Ou sai o cheiro ou saem os empregados.

Reunida na cozinha, a criadagem confabulava. Os debates eram apaixonados, mas num ponto todos concordavam: ninguém tinha culpa. A sala estava um brinco; dava até gosto ver. Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte.

Então alguém propôs encerar. Quem sabe uma passada de cera no assoalho não iria melhorar a situação?

— Isso mesmo — aprovou a maioria, satisfeita por ter encontrado uma fórmula capaz de combater o mal que ameaçava seu salário.

Pela manhã, ainda ninguém se levantara, e já a copeira e o chofer enceravam sofregamente, a quatro mãos. Quando os patrões desceram para o café, o assoalho brilhava. O cheiro da cera predominava, mas o misterioso odor, que há dias intrigava a todos, persistia, a uma respirada mais forte.

Apenas uma questão de tempo. Com o passar das horas, o cheiro da cera — como era normal — diminuía, enquanto o outro, o misterioso — estranhamente, aumentava. Pouco a pouco reinaria novamente, para desespero geral de empregados e empregadores.

A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: desceu do alto do seu grã-finismo com as armas de que dispunha, e com tal espírito de sacrifício que resolveu gastar os seus perfumes. Quando ela anunciou que derramaria perfume francês no tapete, a arrumadeira comentou com a copeira:

— Madame apelou para a ignorância.

E salpicada que foi, a sala recendeu. A sorte estava lançada. Madame esbanjou suas essências com uma altivez digna de uma rainha a caminho do cadafalso. Seria o prestígio e a experiência de Carven, Patou, Fath, Schiaparelli, Balenciaga, Piguet e outros menores, contra a ignóbil catinga.

Na hora do jantar a alegria era geral. Não restavam dúvidas de que o cheiro enjoativo daquele coquetel de perfumes era impróprio para uma sala de visitas, mas ninguém poderia deixar de concordar que aquele era preferível ao outro, finalmente vencido.

Mas eis que o patrão, a horas mortas, acordou com sede. Levantou-se cauteloso, para não acordar ninguém, e desceu as escadas, rumo à geladeira. Ia ainda a meio caminho quando sentiu que o exército de perfumistas franceses fora derrotado. O barulho que fez daria para acordar um quarteirão, quanto mais os da casa, os pobres moradores daquela casa, despertados violentamente, e que precisavam perguntar nada para perceberem o que se passava. Bastou respirar.

Hoje pela manhã, finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas localizou o cheiro. Estava dentro de uma jarra, uma bela jarra, orgulho da família, pois tratava-se de peça raríssima, da dinastia Ming.

Apertada pelo interrogatório paterno Giselinha confessou- -se culpada e, na inocência dos seus três anos, prometeu não fazer mais.

Não fazer mais na jarra, é lógico.

 

(PONTE PRETA, Stanislaw. O grande mistério. In: Rosamundo e os outros. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1963. P. 76.)

Assinale a afirmativa que contém um exemplo de linguagem conotativa.

A “Varreu tudo, espanou, esfregou e… nada.” (4º§)

B “A sala estava um brinco; dava até gosto ver.” (7º§)

C “A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: […]” (12º§)

D “Levantou-se cauteloso, para não acordar ninguém, e desceu as escadas, rumo à geladeira.” (16º§)

 

QUESTÃO 3

Ano: 2023 Banca: IF-MG Órgão: IF-MG Cargo: Técnico em Contabilidade

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Analise os quadrinhos a seguir e assinale a alternativa que contenha a opção incorreta.

INFANTE, Guilherme. O capirotinho: 5 anos. [s.l.],Editora: [s.n.], 2020, P.111.

Analise os quadrinhos a seguir e assinale a alternativa que contenha a opção incorreta.

A No primeiro quadrinho, tanto no texto verbal quanto no não verbal, é utilizado apenas o sentido conotativo.

B No primeiro quadrinho, há sentido denotativo no texto verbal.

C Em “nos marcam para sempre”, há o sentido conotativo.

D No segundo quadrinho, o texto não verbal constrói um sentido denotativo do verbo marcar.

E Em “nos marcam para sempre”, há uma construção entre o sentido denotativo e conotativo.

 

QUESTÃO 4

Ano: 2023 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Cargo: Assistente em Administração

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

O texto a seguir é referência para a questão.

Portugueses e brasileiros

Sírio Possenti

Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo joga com a 7) e muitos outros casos.

O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.

Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos fazer o mesmo – e com todos!

Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?), decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.

Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem), algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (…).

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.

Assinale a alternativa que apresenta um excerto do texto cujo emprego tem sentido figurado.

A são lexicais e relativas ao gerúndio

B dorme na minha biblioteca

C abrindo-o ao acaso

D decorrente do contato

E há muitas diferenças de pronúncia

 

QUESTÃO 5

Ano: 2023 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: IF-MA Cargo: Assistente em Administração

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Na estruturação da redação empresarial, para que seja considerado o sentido real das palavras, qual tipo de linguagem deve ser utilizado?

A Linguagem denotativa.

B Linguagem informal.

C Linguagem híbrida.

D Linguagem sonora.

E Linguagem visual.

 

QUESTÃO 6

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: SAME – SP Cargo: Auxiliar de Farmácia

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Assinale a alternativa em que o vocábulo queimar foi empregado em sentido figurado.

A Na tentativa de deixar uma atmosfera mais mística, a moça pediu para queimar um incenso.

B O fogo chegou a queimar partes da floresta que serviam de habitat para raras espécies animais.

C A funcionária sabia que o colega faltava à toa, mas não queria queimar sua reputação.

D Proibiu o filho de se aproximar da fogueira, pois sabia que ele podia queimar a mão.

E Como temia que uma sobrecarga pudesse queimar os eletrônicos, cuidou de toda a instalação elétrica.

 

QUESTÃO 7

Ano: 2023 Banca: FADENOR Órgão: SAAE-UNAÍ Cargo: Agente Administrativo

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Texto 01

A conta não fecha, os preços aumentam e as dificuldades também. Mas, apesar do cenário cheio de nuvens cinzas, tem gente, veja só, que segue sem reclamar, não por conformismo, mas porque, para essas pessoas, o caminho é próspero, apesar dos tempos de crise. Prosperidade, de acordo com o dicionário, tem relação com felicidade, bonança, fartura, sucesso. […] Contudo, está por terra esse ideal da prosperidade. Até porque, se a gente não mudar isso, esse acúmulo terá um fim junto com a destruição do planeta. É importante que a prosperidade seja requalificada. […]

Disponível em:https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.

No trecho “[…] apesar do cenário cheio de nuvens cinzas […]”, o termo “nuvens cinzas” indica o uso de linguagem

A conotativa.

B coloquial.

C denotativa.

D informal.

E pejorativa.

 

QUESTÃO 8

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Pindamonhangaba – SP Cargo: Guarda

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Objetos de estimação

Os objetos do outro não devem ser menosprezados. Não se pode julgar pela aparência, pois, muitas vezes, são de estimação. O valor emocional nunca está explícito na etiqueta. Assim, um tênis velho pode ser o mais confortável. Um chinelo indigente talvez represente a liberdade do lar. Não são objetos de valor, como um relógio antigo ou um colar de prata. Mas são objetos quebrados, machucados, sofridos, enferrujados.

O avô de Fabrício, Leônida, por exemplo, entrava em pânico quando não achava a tesourinha de aparar bigode, que tinha desde a época de sua adolescência. Às vezes, ele nem queria a tesourinha para usar na hora, era somente para se certificar de que permanecia no mesmo lugar onde a tinha deixado.

A maior indignação de Leônida foi quando desapareceu o seu pulôver amarelo, que repousava sempre nas costas de uma cadeira. Tamanho o apego, nem corria o risco de colocá-lo para lavar com frequência. Vestia a malha para cortar lenha de manhã. Qualquer um o enxergava de longe, trabalhando com a machadinha no quintal.

Um dia, depois de procurar incansavelmente o pulôver nas gavetas e nos armários, de esculhambar a casa, revirar o quarto, chegou perto da mulher, que estava encerando o piso, e perguntou-lhe se ela não tinha pegado a peça por engano. Ela nem precisou responder. Leônida, arrasado, enxergou o pulôver amarelo nos pés de sua esposa. Havia sido aposentado à força e transformado num pano para lustrar o chão.

(Fabrício Carpinejar. Família é tudo. 4a ed. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2020. Adaptado)

A alternativa em que há palavra(s) ou expressão(ões) empregadas com sentido figurado é:

A Os objetos do outro não devem ser menosprezados. (1º parágrafo)

B Um chinelo indigente talvez represente a liberdade do lar. (1º parágrafo)

C Tamanho o apego, nem corria o risco de colocá-lo para lavar com frequência. (3º parágrafo)

D Vestia a malha para cortar lenha de manhã. (3º parágrafo)

E … perguntou-lhe se ela não tinha pegado a peça por engano. (4º parágrafo)

 

QUESTÃO 9

Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de São Lourenço da Serra – SP Cargo: Auxiliar Administrativo

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

De acordo com as regras gramaticais, qual alternativa apresenta o sentido figurado da palavra destacada na frase abaixo?

“O empresário era um verdadeiro lobo nos negócios.”.

A Animal selvagem

B Pessoa bondosa

C Pessoa ambiciosa

D Pessoa sábia

E Objeto afiado

 

QUESTÃO 10

Ano: 2023 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Prefeitura de Orlândia – SP Cargo: Auxiliar de Educação

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Coisas antigas

Já tive muitas capas e infinitos guarda‐chuvas, mas acabei me cansando de tê‐los e perdê‐los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido. Como geralmente chove à tarde, mais de uma vez me coloquei sob a proteção espiritual dos irmãos Marinho, e fiz de O Globo meu paraguas de emergência.

Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes de meu bairro. Quando o moço de recados veio apanhar a crônica para o jornal, pedi‐lhe que me comprasse um chapéu‐de‐chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros, objeto que me parece bem digno da pequena classe média, a que pertenço (uma vez tive um delírio de grandeza em Roma e adquiri a mais fina e soberba umbrella da Via Condotti; abandonou‐me no primeiro bar em que entramos; não era coisa para mim).

Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda‐chuva a um canto e me pus a contemplá‐lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra guarda‐chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual era a origem desse carinho.

Pensando bem, ele talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda‐chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva. De máquinas como telefone, automóvel etc., nem é bom falar. Mil pequenos objetos de uso mudaram de forma, de cor, de material; em alguns casos, é verdade, para melhor; mas mudaram.

O guarda‐chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas. De junco fino ou pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou rico, ele se tem mantido digno.

Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou faça sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para fugir.

Nada disso, entretanto, lhe tira o ar honrado. Ali está ele, meio aberto, ainda molhado, choroso; descansa com uma espécie de humildade ou paciência humana; se tivesse liberdade de movimentos não duvido que iria para cima do telhado quentar sol, como fazem os urubus.

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Entrou calmamente pela era atômica, e olha com ironia a arquitetura e os móveis chamados funcionais: ele já era funcional muito antes de se usar esse adjetivo; e tanto que a fantasia, a inquietação e a ânsia de variedade do homem não conseguiram modificá‐lo em coisa alguma. Não sei há quantos anos existe a Casa Loubet, na Rua Sete de Setembro. Também não sei se seus guarda‐chuvas são melhores ou piores que os outros; são bons; meu pai os comprava lá, sempre que vinha ao Rio, herdei esse hábito.

Há um certo conforto íntimo em seguir um hábito paterno; uma certa segurança e uma certa doçura. Estou pensando agora se quando ficar um pouco mais velho não comprarei uma cadeira de balanço austríaca. É outra coisa antiga que tem resistido, embora muito discretamente. Os mobiliadores e decoradores modernos a ignoram; já se inventaram dela mil versões modificadas, mas ela ainda existe na sua graça e leveza original. É respeitável como um guarda‐chuva me convém para resguardo da cabeça encanecida, e talvez o embalo de uma cadeira de balanço dê uma cadência mais sossegada aos meus pensamentos, e uma velha doçura familiar aos sonhos de senhor só.

(BRAGA, Rubem. 1913‐1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.)

Sentido conotativo ou sentido figurado é a linguagem que utiliza as palavras, expandindo o significado literal, pois emprega um novo sentido, incomum, circunstancial, o qual depende do contexto em que estão inseridas. Trata-se de um exemplo de linguagem conotativa:

A “Não sei há quantos anos existe a Casa Loubet, na Rua Sete de Setembro.” (10º§)

B “Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes de meu bairro.” (2º§)

C “O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para fugir.” (7º§)

D “Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.” (1º§)

 

QUESTÃO 11

Ano: 2023 Banca: FEPESE Órgão: CIDASC Cargo: Assistente Administrativo

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Assinale a frase em que há palavras empregadas em sentido conotativo.

A A comunidade recolhe restos de comida nas redondezas, que são transformados em composto orgânico.

B Quando parecia que tudo ia acabar, a capivara consegue se levantar e foge em disparada.

C Um queijo produzido no Estado foi bem avaliado em um concurso internacional no País de Gales.

D Na política do faz de conta, o Congresso Nacional é um circo com cobertura de concreto.

E Além da ponte destruída, pontos de alagamento e deslizamentos de terra aconteceram entre a noite de segunda e a manhã desta terça-feira em diferentes bairros da cidade.

 

QUESTÃO 12

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Piracicaba – SP Cargo: Atendente

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Leia a tira para responder à questão.

(Scott Adams. Dilbert: você está demitido!. L&PM, 2012. Adaptado)

A expressão resistir às pressões (2º quadro) foi empregada em sentido

A próprio, pois o autor se refere ao fato de que está fisicamente sendo pressionado.

B próprio, pois o autor faz alusão à pressão exercida por sua caneta na tela do computador.

C próprio, pois o autor quer dizer que as cobranças dos leitores fazem sua pressão arterial subir.

D figurado, pois o autor está falando da incapacidade de aguentar a insistência de seus leitores.

E figurado, pois o autor faz menção à sua falta de desejo de se colocar em situação delicada.

 

QUESTÃO 13

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Bady Bassitt – SP Cargo: Assistente Legislativo

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.

(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se encontram somente palavras empregadas em sentido próprio.

A Quando estendemos a mão, não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro.

B A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom…

C … expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu

D Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor.

E … um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais.

 

QUESTÃO 14

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Marília – SP Cargo: Escriturário

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Leia o texto para responder a questão.

O encantamento do mar.

Tenho passado longos momentos com o olhar mergulhado no oceano que se estende à minha frente.

O encantamento pelo mar é inesgotável porque, a cada dia, ele se faz diferente. Hoje, por exemplo, dia de poucas nuvens e vento soprando de leste, sei que a água está mais fria e que é prenúncio de tempo favorável. O mar está mais para cinzento do que para azul.

Mas o vento pode mudar a qualquer momento. Se soprar o sudoeste, o mar se encherá de pequenas ondas coroadas de espuma e se revestirá de azul índigo.

Nestes tempos de quase verão – quase, porque a temperatura sobe desce obedecendo ao comando da chuva ou de mais uma frente fria – o mar veste seu traje azul profundo.

Ontem à noite teve tempestade, com direito a trovões e relâmpagos. Já estava dormindo e me assustei com o primeiro trovão, pensando que fosse uma explosão. Estamos tão acostumados com a violência urbana que já não dialogamos com a natureza, em vez disso pensamos em tiros, explosões, enfrentamentos. Deitada e protegida pelo lençol, imaginei o mar momentaneamente iluminado pelos relâmpagos e salpicado pela chuva torrencial. E com esse pensamento, vendo através das pálpebras fechadas o clarão intermitente, deslizei para o sono.

(Marina Colasanti. Adaptado)

O termo destacado está empregado em sentido figurado em:

A “O encantamento pelo mar é inesgotável…” (2º parágrafo)

B “… o mar se encherá de pequenas ondas coroadas de espuma…” (3º parágrafo)

C “Estamos tão acostumados com a violência urbana que já não dialogamos com a natureza…” (5º parágrafo)

D “… imaginei o mar momentaneamente iluminado pelos relâmpagos …” (5º parágrafo)

E “… vendo através das pálpebras fechadas o clarão intermitente, deslizei para o sono” (5º parágrafo)

 

QUESTÃO 15

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarulhos – SP Cargo: Assistente de Gestão Escolar

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Leia o texto para responder à questão.

Os jovens e o futuro

Duas pesquisas recentes ouviram jovens de diferentes faixas etárias, revelando suas expectativas em relação ao futuro e suas preferências em relação à educação.

Na primeira, em que foram ouvidos estudantes do ensino médio de escolas públicas, apareceu com destaque a conexão com a escola, bem avaliada pela maioria, em particular os que estudam em tempo integral. Mesmo assim, dados do Inep de 2021 mostram que o abandono escolar mais do que dobrou, indo de 2,6% para 5,6%.

92% dos jovens apoiam a ideia de se ter, nesta etapa, áreas alternativas de aprofundamento a serem selecionadas por eles, como ocorre em países com bons sistemas educacionais. De fato, imaginar que todos tenham que cursar 13 disciplinas, espremidas em quatro horas e meia de aulas, oferecendo apenas um verniz de cada uma, faz pouquíssimo sentido.

Na segunda pesquisa, que focou nos jovens de 15 a 29 anos, apesar da constatação da maioria de que houve perdas irreparáveis com a pandemia, o desejo de estabilidade financeira e moradia própria aparece como uma preocupação maior do que a de prosseguir com os estudos, decisão, esta última, fundamental, inclusive para se poder ter condições de alcançar as duas primeiras. Sabe-se que cada ano adicional de estudo, de acordo com o Banco Mundial, aumenta em até 15% a renda futura do trabalho.

Mas o que me chamou mais atenção nesta pesquisa mais recente foi certa desesperança dos jovens quanto ao futuro. O altíssimo percentual deles que afirmam desejar deixar o Brasil evidencia sim uma crise que afetou emprego e renda de jovens, mas há algo mais no ar. Há uma percepção ingênua de que em outros países teriam uma vida bem melhor, mesmo sem se dispor das qualificações necessárias para navegar no que se convencionou chamar de “o futuro do trabalho”. Afinal, a automação acelerada de postos de trabalho vem trazendo, por um lado, certa sofisticação nas demandas de talentos pelo setor produtivo e, por outro, oferta de trabalhos precarizados e extremamente instáveis para os demais.

É urgente se construírem boas políticas públicas voltadas aos jovens, incentivando-os a se manter estudando e criando oportunidades para que possam realizar seus sonhos de futuro.

(Cláudia Costin. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/. 20.10.2022. Adaptado)

Considere a passagem do 3º parágrafo:

… cursar 13 disciplinas, espremidas em quatro horas e meia de aulas, oferecendo apenas um verniz de cada uma, faz pouquíssimo sentido.

Na passagem, a expressão em destaque é empregada, em sentido

A próprio, para expressar a ideia de “a noção sintetizada”.

B figurado, para expressar a ideia de “o ponto de convergência”.

C figurado, para expressar a ideia de “o conhecimento superficial”.

D figurado, para expressar a ideia de “a discussão aprofundada”.

E próprio, para expressar a ideia de “a informação essencial”.

 

QUESTÃO 16

Ano: 2023 Banca: Instituto Consulplan Órgão: SEGEP – RO Cargo: Técnico em Enfermagem

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Pregos

Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém os havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura. Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir essa gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma.

Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um livro do italiano Alessandro Baricco, chamado “Novecentos”, em que ele descrevia exatamente a mesma situação. “No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?”

Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e descobre que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não pode ficar parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram.

Costumamos chamar essa sensação de “cair a ficha”, mas acho bem mais poética e avassaladora a analogia com os quadros na parede. Cair a ficha é se dar conta. Deixar cair os quadros é um pouco mais que isso, é perder a resistência, é reconhecer que há algo que já não podemos suportar. Não precisa ser necessariamente uma carga negativa, pode ser uma carga positiva, mas que nos obriga a solicitar mais força dentro de nós.

Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para si mesmo.

Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço.

(Martha Medeiros. Mundo de Ideias. Em: julho de 2014. Adaptado.)

Considerando que a conotação se refere aos sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, e a denotação se refere ao significado mais objetivo e comum de um termo, trata-se de trecho textual que evidencia uma conotação:

A “Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede.” (6º§)

B “Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos.” (1º§)

C “Uma boa definição para felicidade: ser leve para si mesmo.” (5º§)

D “Um belo dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho.” (3º§)

E “Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes.” (1º§)

 

QUESTÃO 17

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo – SP Cargo: Professor

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

Para responder à questão, leia um trecho do romance Vermelho amargo, em que o narrador se refere à falecida mãe.

Se a chuva chovia mansa o dia inteiro, o amor da mãe se revelava com mais delicadeza. O tempo definia as receitas. Na beira do fogão ela refogava o arroz. O cheiro de alho frito acordava o ar e impacientava o apetite. A couve, ela cortava mais fina que a ponta de agulha que borda mares em ponto cheio. Depois, mexia o angu para casar com a carne moída, salpicada de salsinha, conversando com o caldo de feijão. Tudo denunciava o seu amor. Nós, meninos, comíamos devagar, tomando sentido para cada gosto. Ela desconfiava que matar nossa fome era como nos pedir para viver. A comida descia leve como o andar do gato da minha irmã.

Exige-se longo tempo e paciência para enterrar uma ausência. Aquele que se foi ocupa todos os vazios.

(Bartolomeu Campos de Queirós. Vermelho amargo. Cosac Naify, 2011.)

Assinale a alternativa correta a respeito do termo ou expressão em destaque nos trechos do texto.

A Em – A couve, ela cortava mais fina que a ponta de agulha que borda mares… –, está empregada em sentido figurado significando triturava.

B Em – Depois, mexia o angu para casar com a carne moída… –, está empregada em sentido próprio significando salgar.

C Em – Tudo denunciava o seu amor. –, está empregada em sentido figurado significando dissimulava.

D Em – A comida descia leve como o andar do gato da minha irmã. – está empregada em sentido próprio significando engolia-se sorrateiramente.

E Em – Exige-se longo tempo e paciência para enterrar uma ausência. –, está empregada em sentido figurado, significando aceitar a morte de alguém.

 

QUESTÃO 18

Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: DAE-Santa Bárbara d’Oeste Cargo: Ajudante de Serviços Gerais

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

De acordo com as regras gramaticais da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta corretamente o sentido próprio da palavra “janela”.

A As janelas da casa eram feitas de vidro.

B O navio atravessou a janela do canal.

C A janela do quadro de horários estava alterada.

D O vendedor ofereceu uma janela para as estratégias de vendas.

E Os sonhos saíram janela a fora.

 

QUESTÃO 19

Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: DAE-Santa Bárbara d’Oeste Cargo: Ajudante de Serviços Gerais

Disciplina: Português Assunto Conotação e denotação

De acordo com as regras gramaticais da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta corretamente o sentido figurado da palavra “queimar”.

A A fogueira queimava intensamente na noite fria.

B A criança queimou a mão no fogão quente.

C O líquido no frasco do novo produto queimou rapidamente.

D A atitude do político queimou a sua imagem perante o eleitorado.

E O sol forte queimou a pele do turista na praia.

 

QUESTÃO 20

Ano: 2023 Banca: IESES Órgão: IBHASES Cargo: Enfermeiro

Em qual das frases abaixo há emprego de linguagem conotativa?

A O cachorro é um mamífero.

B Ele sempre foi um ás na matemática.

C Meu pai tem uma criação de porcos.

D Tomei um remédio para dor de estômago.

 

RESPOSTAS DA QUESTÕES

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 11 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 12 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 13 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 14 LETRA B

RESPOSTA DA QUESTÃO 15 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 16 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 17 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 18 LETRA A

RESPOSTA DA QUESTÃO 19 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 20 LETRA B

COMBO INSS COM 8 APOSTILAS POR APENAS R$ 26,90 COMECE A SE PREPARAR!!!

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