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Biotecnologia
Atualmente, os meios de comunicação têm divulgado inúmeras descobertas atribuídas ao uso de tecnologias avançadas associadas à biotecnologia. Alimentos transgênicos, modificados geneticamente, clonagem e tantas outras descobertas associadas ao tema predispõe a cada dia a necessidade de se saber pelo menos do que se trata essa tal biotecnologia.
A Biotecnologia apresenta várias definições de acordo com o olhar a ela lançado, mas de uma forma bem simples, é um conjunto multidisciplinar de conhecimentos que visa o desenvolvimento de métodos, técnicas e meios associados a seres vivos, macro e microscópicos, que originem produtos úteis e contribuam para a resolução de problemas.
Não devemos pensar, entretanto, que a biotecnologia é uma prática que exija o uso de computadores e sequenciadores de DNA, muito pelo contrário, a humanidade utiliza seres vivos para vários processos desde a Antiguidade. Podemos com isso traçar uma breve linha do tempo:
Antiguidade – Utilização de microrganismos para a preparação de alimentos e bebidas.
Século XII – A destilação do álcool.
Século XVII – Cultivo de fungos na França.
Século XVIII – Jenner cria as premissas para as vacinas através da inoculação de um vírus em uma criança.
1981 – Obtenção da primeira planta geneticamente modificada.
1997 – Nasce Dolly, a primeira ovelha clonada.
2003 – Iniciado o processo de clonagem de espécies de animais ameaçados de extinção.
Desta forma, temos que a inovação e o desenvolvimento de novos produtos é uma constante e está presente em nosso dia a dia sem que percebamos. Assim, a biotecnologia busca, através de sua ação, formas que possam contribuir para amenizar ou até mesmo resolver problemas causados pela ação destruidora humana.
Assim, há o desenvolvimento em relação à questão ambiental de microrganismos modificados para tratamento de águas contaminadas por esgoto, outros poluentes e, até mesmo, petróleo.
Em relação à agricultura, temos o desenvolvimento de plantas transgênicas que podem ser mais nutritivas, que necessitem de menos agrotóxicos e que sejam mais resistentes às pragas, reduzindo o uso de inseticidas.
Quanto à pecuária, temos a formação de embriões, o desenvolvimento de animais transgênicos e o aprimoramento de vacinas e medicamentos de uso veterinário.
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Em relação à saúde humana, a aplicação da biotecnologia é utilizada no desenvolvimento de novas vacinas, hormônios, medicamentos e antibióticos.
A biotecnologia é um assunto que atrai a atenção de simpatizantes e opositores em todo o mundo, sendo que muitas vezes o enfrentamento entre grupos divergentes é inevitável. Devemos sempre ter a consciência de que não é o instrumento em si que é negativo ou prejudicial e sim o uso ou destino que damos a ele.
Fabrício Alves Ferreira
Graduado em Biologia
Fonte: Brasil Escola
A matéria abaixo foi retirada do site do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB)
A Biotecnologia está presente em várias áreas como agricultura, agroenergia, saúde, indústria e em outras áreas.
Agricultura
A agricultura e a biotecnologia se aliaram para tornar o cultivo de plantas mais eficiente. Pragas, doenças e problemas climáticos, por exemplo, sempre foram obstáculos à produção de alimentos. Porém, a engenharia genética permitiu a criação de tecnologias que reduzem as perdas e aumentam a produtividade das lavouras.
Esta associação já permitiu o desenvolvimento de espécies vegetais resistentes a insetos e tolerantes a herbicidas. As variedades geneticamente modificadas (GM) ou transgênicas proporcionam melhoria das práticas de cultivo e incremento na quantidade e na qualidade dos produtos agrícolas, reforçando a renda dos produtores e favorecendo o crescimento econômico.
No caso das plantas transgênicas tolerantes a herbicidas ou resistentes a insetos, a vantagem é a facilitação do manejo de plantas e insetos invasores, o que resulta na redução da quantidade de aplicações de defensivos químicos. Já existem vegetais que apresentam estas duas características reunidas e que representam uma alternativa eficiente para os agricultores. Além das vantagens agronômicas, essas variedades favorecem a preservação da biodiversidade e diminuem a necessidade de ampliação da área plantada, com diminuição nas perdas no campo.
Cientistas de todo o mundo trabalham também no desenvolvimento de plantas com características complexas modificadas, cuja expressão envolve vários genes, a exemplo da tolerância ao estresse hídrico (seca). O futuro também aponta para a criação de vegetais transgênicos, que contenham propriedades nutricionais melhoradas ou que produzam medicamentos.
Alimentação
Estima-se que quase 100% dos de todos os alimentos processados contenham pelo menos um ingrediente derivado de soja ou milho, duas das culturas para quais foram desenvolvidas mais variedades transgênicas. Segundo o relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), em 2013 foram plantados 175,3 milhões de hectares com OGMs. No Brasil, que ocupa o segundo lugar em área plantada com sementes provenientes da biotecnologia, com 40,3 milhões de hectares, a taxa de adoção da soja e milho GM é de 92% e 90% respectivamente.
Há mais de 25 anos, bactérias, leveduras e fungos GM atuam diretamente nos processos de fermentação, preservação e formação de sabor e aromas de muitas bebidas e alimentos do dia-a-dia, a exemplo de queijos, carnes embutidas, picles, pães, massas, cerveja, vinho, sucos e adoçantes.
À medida que os cientistas fazem novas descobertas, outras características e variedades estão sendo incluídas na lista de alimentos transgênicos. O Brasil, por exemplo, se destaca no cenário internacional por ter aprovado a primeira variedade GM de feijão do mundo, desenvolvida inteiramente em uma instituição pública de pesquisa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Esse feijão é resistente ao vírus do mosaico dourado, causador de uma doença que prejudica seriamente a produtividade das plantações dessa leguminosa.
Ao redor do mundo, há pesquisas com arroz, banana, beterraba, cana-de-açúcar, laranja, mamão, mandioca e muitas outras plantas. O objetivo é expressar nessas espécies as mais diferentes características a exemplo de outras resistências a insetos, fungos e vírus, tolerância a outros princípios ativos e à seca, além de melhorias em suas composições nutricionais.
Transgênicos ….Continua na parte 2
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muiyo bom nota 10
Oi João Vitor, muito obrigado pelo comentário