Povos autóctones são populações que viviam em uma área geográfica antes da sua colonização por outro povo e/ ou que mesmo após a colonização não se identificam com o povo que os coloniza. Também são conhecidos como, aborígenes, indígenas e nativos.
Durante a expansão marítima diversos novos continentes foram descobertos e explorados pelos povos mais “civilizados”, os Europeus são responsáveis por várias colonizações e para tanto muitos confrontos com indígenas.
Portugueses x Indígenas no Brasil
O primeiro contato entre os índios e portugueses foi amistoso
Não durou muito devido a ganância dos portugueses e a fé católica
Usaram os índios para extração do pau-brasil (davam objetos)
Escravizaram índios alegando que eram preguiçosos e selvagens
Resistência indígena:
Resistiram a escravidão atacando núcleos de povoamentos
No século XVI os tupinambás se uniram na confederação dos tamoios, aliada dos franceses e entraram em guerra contra os portugueses. Os nativos foram derrotados após dez anos.
No século XVII quando os portugueses foram conquistar o interior houve novos confrontos.
Durante a colonização, a igreja católica tentou converter os indígenas ao cristianismo.
Aparentemente a intenção dos jesuítas era proteger os nativos e assim desrespeitaram a cultura indígena contribuindo para a desagregação de muitos grupos indígenas.
Muitos nativos com o contato com o europeu contraíram doenças.
Ano a ano a população indígena foi diminuindo, resultado da violência dos colonizadores, das epidemias e do trabalho forçado.
Portugueses x africanos
No século XVI a África era habitada por diferentes etnias ou nações.
As populações autóctones da África também escravizavam por motivos de roubos, adultérios, endividamento e etc., mas era mais comum escravizar os inimigos vencidos na guerra.
A escravidão aumentou no século XV pelos portugueses que vendiam os africanos para os europeus.
Diferente da escravidão praticada na África, os portugueses visavam o lucro que compravam a preço baixo e vendiam a preço alto.
A partir do século XVI escravizaram milhões de africanos levados para a América para trabalhar na agricultura.
Este tráfico aumentou os conflitos entre os povos africanos que usavam a guerra para vender prisioneiros para os traficantes europeus.
No Brasil os cativos trabalhavam em longas jornadas, eram mal alimentados e recebiam castigos físicos, mas apesar disso, eles resistiam diminuindo o ritmo de trabalho, destruindo máquinas e incendiando plantações. Neste período eles montaram quilombos, espaços que tentavam reconstruir o ambiente igual antes de serem capturados. No século XIX teve varias rebeliões. A resistência se deu na tentativa de manter os costumes de sua região de origem.
Espanhóis na América
A ideia da expansão da fé católica por meio da conversão dos indígenas foi utilizada como justificativa para a exploração da América.
A colonização começou com a conquista das Ilhas do Caribe, em fim do século e início do século XVI. As populações autóctones foram dizimadas. No México, os astecas foram massacrados em 1519. No Peru, a conquista e a destruição do império Inca iniciaram-se em 1532.
Através da força e superioridade técnica militar (uso de armas de fogo e cavalos, desconhecidos na América até então) e até habilidade política, ao fazer alianças, jogando povos indígenas uns contra os outros. As doenças europeias, desconhecidas dos nativos e para os quais seu organismo não possuía resistências, também foram responsáveis pelo extermínio de grande número deles (História para o ensino médio –vicentino e Dorigo)
Durante a conquista da América pelos espanhóis as populações autóctones tinham a grande vantagem de conhecer as áreas que viviam, ao contrario dos espanhóis, que ainda estavam tentando se adaptar ao novo ambiente e aos costumes locais. Os efeitos do calor e da altitude contribuíram para a dificuldade de adaptação desses estrangeiros. (jornadas.hist – Vaz, Panazzo)
E os Maias? Caso você esteja se perguntando, eles sumiram antes dos espanhóis chegarem na América.
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