Menu fechado

Questão 41 comentada de História IFES-2017

IFES-2017 HISTÓRIA QUESTÃO 41

Matéria: História

Conteúdo: O Absolutismo dos reis e o Estado Moderno

Pensadores do Absolutismo

 

41. O processo de formação das monarquias centralizadas no final da Idade Média ocorreu em grande parte pela aproximação entre monarcas e burguesia, na busca de superação dos entraves políticos e econômicos derivados das estruturas feudais. VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. vols. 2 e 3. São Paulo: Scipione, 2010.

Entre os teóricos do absolutismo, isto é, entre aqueles que buscavam justificar o poder absoluto dos reis, destaca-se Jacques Bossuet (1627-1704). Para esse pensador

a) política e moral são questões separáveis, o que justifica o emprego da força e da violência para obtenção dos objetivos do rei.

b) o homem é lobo do homem e, portanto, o homem precisa abrir mãos de todos os seus direitos em favor do soberano, cuja responsabilidade é garantir segurança.

c) o poder real deveria ser dividido em três: executivo, legislativo e judiciário que, dessa forma, teria uma limitação legal.

d) o poder real seria fortalecido por uma Constituição, que lhe daria amplos poderes sobre os súditos, inclusive, para o uso da violência.

e) existe total proximidade entre o poder real e o poder de divino, isto é, o rei é um representante de Deus na Terra.

 

Comentário e resposta no final:

 

Alternativa “a”  é a teoria de  Nicolau Maquiavel (1469-1527), onde há a separação entre moral e política, pois são inconciliáveis. Razões do Estado é superior a tudo. Força é violência justa, quando necessária para obtenção dos objetivos do rei (os fins justificam os meios).

Alternativa “b” é a teoria de Thomas Hobbes (1588-1679) onde devido ao egoísmo do homem, a sociedade tem uma tendência ao caos ou à desarticulação, dispostos a se destruir em busca de satisfação de seus interesses. Tratava-se de guerra de todos contra todos. “o homem era o lobo do homem”. Então o homem cede seus direitos a um soberano para a própria sobrevivência da sociedade e garantia da segurança.

A alternativa “c” é a teoria de Montesquieu (1689-1755) e já na época do iluminismo, onde em sua obra “O espírito das leis” ele propunha a divisão dos poderes em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário.

Alternativa “d” incoerente,  pois Montesquieu sugeriu uma Constituição , para expressar  os valores da sociedade e limitar os poderes dos governantes.

Alternativa “e”  é a teoria do bispo francês Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704) onde há a proximidade entre o poder real e Deus, com isso, as decisões reais eram infalíveis, devido a inspiração divina de Deus.  De Deus emanaria a autoridade do rei (o rei é o representante de Deus na terra). Lesa-majestade, considerado crime contra Deus, Justifica-se, portanto, o direito divino como fundamento e legitimação do poder real.

Resposta:

Alternativa “e”

IR PARA A QUESTÃO 42

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *