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Categoria: IFES – Questões de provas comentadas

Questão 26 IFES 2019

Questão 26 IFES 2019

Uma cooperativa de artesanato confecciona dois tipos de produtos, A e B, ao custo de R$8,00 e R$12,00 por unidade, respectivamente. Essa cooperativa vendeu no último mês 330 unidades dos produtos A e B com preços 75% e 125%, respectivamente, acima de seu valor de custo, e obteve R$ 6.570,00 com essa venda. Determine a quantidade do produto A que foi vendida.

a) 150

b) 160

c) 170

d) 180

e) 190

Veja a solução no vídeo abaixo:

Questão 41 Comentada de História IFES-2018

Questão 41 Comentada de História IFES-2018

Matéria: História
Edital: As transformações sociais, políticas e econômicas do Brasil nos séculos XX e XXI
Conteúdo: A era Vargas (1930-1945) e Ministério do Trabalho
41 Leia o seguinte fragmento de texto:

O “ministério da Revolução” – como foi chamado por Lindolfo Collor, o primeiro
titular da pasta – surgiu para concretizar o projeto do novo regime de interferir
sistematicamente no conflito entre capital e trabalho. Até então, no Brasil, as questões relativas ao mundo do trabalho eram tratadas pelo Ministério da Agricultura, sendo na realidade praticamente ignoradas pelo governo.
Fonte: http://bit.ly/2itn22t. Acesso em out 2017.

Podemos relacioná-lo

a) ao Ministério da Guerra do Brasil, criado em 1815, proporcionando aos brasileiros maior autonomia com relação a Portugal, estabelecendo as bases das Forças Armadas que golpearam a Monarquia em 1889;
b) à criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 26 de novembro de 1930 por Getúlio Vargas, como parte de sua reforma trabalhista que também instituiria outras medidas de proteção ao trabalhador;
c) ao Ministério da Reforma Agrária ou do Desenvolvimento Agrário (MDA), criado em 1999 para a distribuição de terras, o que provocou um retorno sistemático ao campo e a consequente diminuição da violência urbana;
d) à reforma realizada por Castello Branco em 1966, que concebeu o FGTS como opção à estabilidade de emprego, com o objetivo de facilitar a demissão de trabalhadores e financiar a construção de imóveis no país;
e) à Reforma Politica de 2016, que teve no financiamento de campanha um dos seus pontos mais polêmicos, pois o financiamento de campanha permite aos detentores de capital o comando do processo politico nacional.

CONTEÚDO TEÓRICO:

O Ministério do Trabalho

A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 26 de novembro de 1930, foi uma das primeiras iniciativas do governo revolucionário implantado no Brasil no dia 3 daquele mesmo mês sob a chefia de Getúlio Vargas. O “ministério da Revolução” – como foi chamado por Lindolfo Collor, o primeiro titular da pasta – surgiu para concretizar o projeto do novo regime de interferir sistematicamente no conflito entre capital e trabalho. Até então, no Brasil, as questões relativas ao mundo do trabalho eram tratadas pelo Ministério da Agricultura, sendo na realidade praticamente ignoradas pelo governo.

Na montagem do ministério, Lindolfo Collor contou com a colaboração de elementos experientes no trato de questões trabalhistas, como Joaquim Pimenta e Evaristo de Morais Filho – ligados às organizações sindicais durante a Primeira República -, e o empresário paulista Jorge Street, que se notabilizara por introduzir melhoramentos em suas fábricas em benefício dos trabalhadores.

Na organização sindical, Lindolfo Collor declarava  que os sindicatos era um instrumento para mediar o conflito entre empregados e patrões. Seu objetivo era trazer as organizações sindicais para a órbita do novo ministério, de forma que elas passassem a ser controladas pelo Estado. 

Em virtude de conflitos políticos surgidos no interior do governo em torno da reconstitucionalização do país, Lindolfo Collor deixou o ministério em março de 1932.

Fonte: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/PoliticaSocial/MinisterioTrabalho

Resposta:questão 41: letra b

Veja aqui mais questões comentadas de História do IFES 

Questão 45 comentada de História IFES-2017

IFES-2017 História Questão 45 Comentada

Matéria: História
Edital: As transformações sociais, políticas e econômicas do Brasil nos séculos XX e XXI
Conteúdo: O Regime liberal populista (1945-1964) e O governo de Jânio quadros (1961)
45. Observe a imagem abaixo.

A manchete do jornal Folha de S. Paulo, datada de 26/08/1961, trata da renúncia do presidente Jânio Quadros, poucos meses depois de sua posse. Sua renúncia originou uma grave crise política no país. Sobre os desdobramentos dessa crise política, assinale a alternativa correta.

a) A crise foi resolvida com a recondução de Jânio Quadros ao poder.

b) O Congresso decidiu pelo retorno do presidencialismo no país para solucionar a crise.

c) O Congresso decidiu pela permanência do presidencialismo no país, sem limitação ao poder do presidente da República.

d) O Congresso decidiu pela implantação do parlamentarismo no país para solucionar a crise.

e) A crise só foi resolvida com a concessão de plenos poderes ao vice-presidente.

CONTEÚDO TEÓRICO:

Jânio Quadros teve uma carreira meteórica indo de vereador de São Paulo (1947) a presidente da República (1961) sem jamais se comprometer com um partido.

Adotava como símbolo uma vassoura, que com ela varria a corrupção da cidade.

Na presidência decepcionou colocando figuras inexpressivas. Para mascarar sua falta de projeto ele concentrava-se em assuntos menores como a proibição de brigas de galo.

Com isso a crise econômica se complicava com a dívida externa começando a sair do controle e inflação subindo e a economia já não crescia como na época de Juscelino.

Sua politica de combate à inflação gerou recessão.

Com o fracasso da política interna e concentrou na política externa tentando se aproximar dos grupos nacionalistas ou de esquerda. Mandou seu vice João Goulart restabelecer relações diplomáticas com a União Soviética e condenando a política norte-americana.

Subitamente renunciou em 25 de agosto de 1961 e partiu para o exterior.

Os militares não queriam que João Goulart tomasse posse, alegando que seria um caso de Segurança nacional, pois Jango era comprometido com interesses comunistas.

Eles sugeriram que Ranieri Mazzilli tomasse posse  até se realizar nova eleição, mas uma parte dos militares (legalistas) e o Congresso Nacional rejeitou este pedido.

Com isso originou-se uma grave crise no país.

Para resolver a crise o Congresso no dia 2 de setembro de 1961 decidiu fazer uma emenda constitucional implantando o parlamentarismo, com isso, Jango poderia assumir a presidência, mas o governo de fato ficaria na mão de um primeiro-ministro.

Fonte: História Geral e do Brasil, Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo Editora Scipione.

Resposta:questão 45: letra d

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Questão 41 comentada de História IFES-2017

IFES-2017 HISTÓRIA QUESTÃO 41

Matéria: História

Conteúdo: O Absolutismo dos reis e o Estado Moderno

Pensadores do Absolutismo

 

41. O processo de formação das monarquias centralizadas no final da Idade Média ocorreu em grande parte pela aproximação entre monarcas e burguesia, na busca de superação dos entraves políticos e econômicos derivados das estruturas feudais. VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. vols. 2 e 3. São Paulo: Scipione, 2010.

Entre os teóricos do absolutismo, isto é, entre aqueles que buscavam justificar o poder absoluto dos reis, destaca-se Jacques Bossuet (1627-1704). Para esse pensador

a) política e moral são questões separáveis, o que justifica o emprego da força e da violência para obtenção dos objetivos do rei.

b) o homem é lobo do homem e, portanto, o homem precisa abrir mãos de todos os seus direitos em favor do soberano, cuja responsabilidade é garantir segurança.

c) o poder real deveria ser dividido em três: executivo, legislativo e judiciário que, dessa forma, teria uma limitação legal.

d) o poder real seria fortalecido por uma Constituição, que lhe daria amplos poderes sobre os súditos, inclusive, para o uso da violência.

e) existe total proximidade entre o poder real e o poder de divino, isto é, o rei é um representante de Deus na Terra.

 

Comentário e resposta no final:

 

Alternativa “a”  é a teoria de  Nicolau Maquiavel (1469-1527), onde há a separação entre moral e política, pois são inconciliáveis. Razões do Estado é superior a tudo. Força é violência justa, quando necessária para obtenção dos objetivos do rei (os fins justificam os meios).

Alternativa “b” é a teoria de Thomas Hobbes (1588-1679) onde devido ao egoísmo do homem, a sociedade tem uma tendência ao caos ou à desarticulação, dispostos a se destruir em busca de satisfação de seus interesses. Tratava-se de guerra de todos contra todos. “o homem era o lobo do homem”. Então o homem cede seus direitos a um soberano para a própria sobrevivência da sociedade e garantia da segurança.

A alternativa “c” é a teoria de Montesquieu (1689-1755) e já na época do iluminismo, onde em sua obra “O espírito das leis” ele propunha a divisão dos poderes em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário.

Alternativa “d” incoerente,  pois Montesquieu sugeriu uma Constituição , para expressar  os valores da sociedade e limitar os poderes dos governantes.

Alternativa “e”  é a teoria do bispo francês Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704) onde há a proximidade entre o poder real e Deus, com isso, as decisões reais eram infalíveis, devido a inspiração divina de Deus.  De Deus emanaria a autoridade do rei (o rei é o representante de Deus na terra). Lesa-majestade, considerado crime contra Deus, Justifica-se, portanto, o direito divino como fundamento e legitimação do poder real.

Resposta:

Alternativa “e”

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Questão 42 comentada de História IFES-2017

Questão 42 – História IFES 2017

Matéria: História

Conteúdo: O Imperialismo dos séculos XIX/ XX e a partilha da África e Ásia

Neocolonialismo

 

42. As práticas imperialistas intensificaram-se na segunda metade do século XIX, o que levou à partilha dos continentes africano e asiático. Entre as necessidades do imperialismo do século XIX, podemos destacar

a) a busca de matérias primas, de mercado consumidor e de áreas para investimentos de capitais.

b) somente a busca de matérias primas e de mercado consumidor para seus produtos.

c) a busca de matérias primas e o recrutamento de soldados para lutarem na Primeira Guerra.

d) a busca por colônias e o recrutamento de soldados para lutarem na Primeira Guerra.

e) a busca de especiarias, de mercado consumidor e de novas rotas comerciais com as Índias.

 

Comentário e resposta no final:

Questão 43 comentada de História IFES-2017

Questão 43 – História IFES-2017 – Comentada

 

Matéria: História

Conteúdo: O Brasil no século XIX

A constituição brasileira de 1891

 

43. A primeira constituição republicana do Brasil foi promulgada em 1891. São características dessa constituição, exceto:

a) A transformação do Brasil em uma República Federativa.
b) A divisão dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário).
c) A separação entre a Igreja e o Estado.
d) O voto para homens, maiores de 21 anos e alfabetizados.
e) A união entre a Igreja e o Estado.

 

Comentário e resposta no final:

Questão 44 comentada de História IFES-2017

Questão 44 – História IFES-2017 – Comentada

 

Matéria: História
Edital: As transformações sociais, políticas e econômicas do Brasil nos séculos XX e XXI
Conteúdo: A era Vargas (1930-1945) e O golpe do Estado Novo
44. “O plano serviu de pretexto para o golpe: em 10 de novembro, Vargas ordenou o fechamento do Congresso, a extinção dos partidos político, a suspensão da campanha presidencial e da constituição. Estava instalada a Ditadura do Estado Novo”. VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. vols. 2 e 3. São Paulo: Scipione, 2010.

O nome do plano que levou à instalação do Estado Novo é
a) Plano Salte.
b) Plano de Metas.
c) Plano Cohen.
d) Plano Real.
e) Reformas de Base.

CONTEÚDO TEÓRICO:

O golpe do Estado Novo

Em 1937 apesar do clima repressivo em que se encontrava o Brasil, começaria a corrida para presidente da república, pois as eleições estavam marcadas para 03 de janeiro de 1938. Os candidatos eram o paulista Armando de Salles Oliveira (oposição do governo), o paraibano José Américo de Almeida (candidato do governo) e Plínio Salgado (nacionalista).

Vargas até então colaborava com a campanha, apesar de deixar claro que queria continuar governando. Ele tinha o apoio do exército e de alguns setores da sociedade.

Devido ao nacionalismo e anticomunismo a ideia de uma ditadura com influência do exercito passou a ser considerado para poder combater a esquerda.

O exercito também acreditava que somente com o estado forte o país conseguiria implantar a indústria pesada.

O golpe foi possível graças ao apoio dos governadores que se manteriam no poder após o golpe.  Ele seria dado em nome do combate ao comunismo que assim conseguiria mais apoio da sociedade.

No dia 30 de setembro de 1937 o governo divulgou um plano comunista para assumir o poder no Brasil, o Plano Cohen, que na verdade fora redigido  por um oficial do exército. O plano serviu de pretexto para o golpe: Em 10 de novembro, Vargas ordenou o fechamento do Congresso, a extinção dos partidos políticos, a suspensão da campanha presidencial e da constituição. Estava instalada a ditadura do Estado Novo.

Fonte: História Geral e do Brasil, Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo Editora Scipione.

Resposta:

questão 44: letra c

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