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Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários

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Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários

 

ATENÇÃO: Coloquei no final do artigo/ vídeo algumas questões de concursos, que recomendo que faça todas, pois além de fixar melhor o conteúdo, você entenderá como este assunto é pedido nos concursos.

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

Antes de entrarmos no assunto é necessário sabermos o que é um regime cambial, taxa cambial e Política cambial.

Regime cambial

O regime cambial são regras e acordos que definem como deve acontecer as transações financeiras ente os países.

Estas regras e acordos são definidos pelas autoridades monetárias e no caso do Brasil o órgão responsável é o Banco Central que é responsável por fiscalizar a troca de moedas.

O regime cambial é como é estruturada a taxa de câmbio.

 

Taxa cambial

Taxa cambial (taxa de câmbio) é relação de valor entre moedas de dois países.

Pode ser nominal e real:

Nominal: É o valor divulgado pelas casas de câmbio. É o valor da moeda nacional em relação à moeda estrangeira

Real: É a taxa real, pois leva em consideração a inflação tanto interna quanto a externa. É um valor relativo, pois mede a competitividade entre dois países, ou seja, mede o poder de compra da moeda deste dois países. A taxa de câmbio real é o instrumento usado nas transações internacionais de troca de bens e serviços de uma nação por bens e serviços de outra nação.

Em outro vídeo abordarei melhor este assunto.

 

Política cambial

Política cambial: É o conjunto de medidas que define o regime de taxas de câmbio – flutuante, fixo, administrado – e regulamenta as operações de câmbio. Dessa forma, a política cambial define as relações financeiras entre o país e o resto do mundo, a forma de atuação no mercado de câmbio, as regras para movimentação internacional de capitais e de moeda e a gestão das reservas internacionais. A condução da política cambial afeta diretamente a vida do cidadão, mesmo que não tenha transações com exterior. A taxa de câmbio reflete nos preços dos produtos que o país importa e exporta, influenciando assim os demais preços da economia. O Conselho Monetário Nacional (CMN) define o regime cambial, ao estabelecer as diretrizes do mercado de câmbio e como o Banco Central deve atuar para assegurar o seu funcionamento adequado. (Fonte Banco Central)

 

Regimes cambiais

Os regimes cambiais existentes são o câmbio fixo, flutuante e intermediários

 

Câmbio Fixo

O câmbio fixo é um regime cambial que define um valor fixo para a moeda. O Governo fixa o valor para a moeda associando o câmbio a uma moeda estrangeira com regras pré-definidas.

O câmbio fixo normalmente são adotados por países subdesenvolvidos como medida econômica para controlar a inflação, pois fornece uma estabilidade cambial. No câmbio fixo não reflete o valor real da moeda (valor artificial).

Neste regime a oscilação da moeda é pequena, mas para manter o valor da moeda dentro que foi definido, o governo acaba gastando suas reservas financeiras para manter a moeda estável.

 

Câmbio flutuante

No câmbio flutuante o valor da moeda oscila livremente conforme a oferta e procura dela (oscilação do mercado). O governo não intervém no valor da moeda e com isso, o valor da moeda altera diariamente.

No câmbio flutuante a moeda cambial reflete o seu valor real.

Ele pode ser:

Flutuante puro/ livre (clean Floating): Banco Central não intervém de forma alguma.

Flutuante sujo/ administrado (dirty floating):O Banco Central intervém realizando operações no mercado de câmbio.

A partir de 1999 o Brasil passou a adotar o Câmbio flutuante “sujo” apesar do valor do dólar oscilar conforme sua oferta e demanda, o Banco Central faz algumas intervenções, principalmente quando o dólar oscila muito. Este termo “sujo” é porque na flutuação “pura” não tem nenhuma intervenção do governo.

As principais formas de intervenções do Banco Central no câmbio são swaps cambiais, venda direta e leilões de linha.

Swaps cambiais: Venda de moeda no mercado futuro, reduzindo a pressão sobre a alta da moeda.

Swaps é um tipo de contrato que deriva de outro título e são trocas de rentabilidades não envolvendo dinheiro.

Pode ser comum ou reverso

Swap cambial tradicional/ comum: Banco Central paga ao investidor a variação da taxa de câmbio (oscilação do dólar) mais um prêmio e o investidor paga ao Banco Central os juros do período.

O Banco Central vende dólar e compra em taxa Selic, com o objetivo de conter a valorização do dólar.

Swap cambial reverso: Como o próprio nome diz, é o inverso do comum, ou seja, o Banco Central paga os juros do período ao investidor e o investidor a paga a variação da taxa de câmbio (oscilação do dólar) ao Banco Central.

O Banco Central compra em dólar e vende em taxa Selic, com o objetivo de conter a desvalorização do dólar.

Venda direta: Venda da moeda no mercado a vista (reservas internacionais brasileiras), reduzindo a cotação do dólar frente ao real.

Leilões de linha: Igual à venda direta, mas os dólares devem voltar ao BC nos meses seguintes.

A vantagem do câmbio flutuante em relação ao câmbio fixo é que o governo não precisa gastar suas reservas financeiras para manter o valor da moeda.

O Brasil adota o regime de câmbio flutuante, o que significa que o BC não interfere no mercado para determinar a taxa de câmbio, mas para manter a funcionalidade do mercado de câmbio. (fonte: Banco Central).

Imagem retirada do Banco Central

 

Fiz um resumo para você não errar mais:

 

↓ Escassez (Pouca) de moeda estrangeira (dólar) aumento do valor do dólar (taxa de câmbio) desvalorização do real (desvalorização cambial) Melhor para exportação.

Abundância (muita) de moeda estrangeira (dólar) diminuição do valor do dólar (taxa de câmbio) valorização do real (valorização cambial) melhor para importação.

Então quando o Banco Central quer:

Aumentar a taxa de câmbio: Ele compra dólar (escassez de dólar no mercado). Quanto mais alta é o valor do dólar melhor para exportar (vender para o exterior).

Diminuir a taxa de câmbio: Ele vende dólar (abundância de dólar no mercado). Quanto mais baixo é o valor do dólar melhor para importar (comprar do exterior).

 

Regimes intermediários

 

Existem vários, mas os mais importantes são a Flutuação suja (dirty-floating) e a banda cambial.

A flutuação suja, já foi explicado anteriormente, então vamos falar agora sobre a banda cambial.

 

Banda Cambial

 

A banda cambial é um limite de flutuação da moeda, que é definido pela autoridade monetária.

Na banda cambial não reflete o valor real da moeda (valor artificial).

Se por acaso o valor da moeda exceder o valor mínimo ou máximo a autoridade monetária intervém comprando ou vendendo a moeda estrangeira, ou seja, o governo terá que gastar ou aumentar a reserva internacional a fim de atender estas oscilações.

É um regime flutuante quando a taxa estiver dentro de um intervalo definido e passa a um regime fixo, quando atinge os limites do intervalo.(Caiu em concurso)

 

Resumindo: Os regimes cambiais e a taxa de câmbio influencia diretamente nas negociações internacionais do comércio exterior, pois influenciará nos custos de importação e exportação (preços dos produtos).

Quando é feito uma negociação com o mercado externo devem ser observados o custo da moeda (câmbio) desde o início até a finalização do contrato.

AVANÇAR para Taxas de câmbio nominais e reais

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VOLTAR para Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e operações básicas. Parte 2

 

QUESTÕES DE CONCURSOS

QUESTÃO 1

Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banestes

O Banco Central possui autorização para realizar intervenções no mercado de câmbio e um dos instrumentos para tal consiste num acordo em que o Banco Central paga aos investidores os juros do período e recebe em troca a variação da taxa de câmbio.

Trata-se da seguinte operação:

A compra de dólar pronto;

B venda de dólar pronto;

C swap cambial reverso;

D swap cambial;

E venda futura de dólar.

 

QUESTÃO 2

Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banestes

Se a taxa de câmbio estiver num patamar muito baixo, por exemplo, R$ 2,00 por dólar americano, e o Banco Central desejar realizar uma intervenção para aproximar a taxa de R$ 3,00, é preciso que a instituição:

A venda dólares no mercado de câmbio à vista;

B venda dólares no mercado de câmbio futuro;

C fique comprada num swap cambial reverso;

D fique comprada num swap cambial tradicional;

E realize a emissão de títulos cambiais no mercado.

 

QUESTÃO 3

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT

No domínio dos regimes cambiais,

A o regime de câmbio flutuante ocorre entre bandas estabelecidas pelo Banco Central.

B o regime de câmbio fixo resulta no ajustamento da taxa de câmbio pelas forças de mercado.

C uma insuficiência de oferta de divisas é resolvida pela ação do Banco Central, no regime de câmbio flutuante puro.

D o enfrentamento de crises é facilitado com o câmbio fixo, mesmo sem reservas cambiais.

E o regime de câmbio flutuante não requer a intervenção do Banco Central.

 

QUESTÃO 4

Ano: 2019 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO

Desde 1999, considerando-se a prática do sistema cambial em funcionamento no Brasil, identifica-se que se trata de um regime de

A câmbio fixo

B câmbio semifixo

C flutuação pura

D flutuação suja

E currency-board

 

QUESTÃO 5

Ano: 2019 Banca: CONSULPAM Órgão: Prefeitura de Viana – ES

O regime cambial de uma economia é a estrutura na qual a taxa de câmbio é gerada. Dentro de um modelo simplificado podemos dizer que um regime cambial pode ser fixo ou flutuante. No primeiro caso, o Banco Central estipula um valor fixo para a taxa de cambio, vide início do Plano Real no Brasil, já no segundo, regime flutuante, a taxa de cambio variará de acordo com as conjunturas de mercado. Saindo do modelo simplificado, dentro desses dois regimes, existem ainda tipos específicos. Sobre o comportamento dos regimes cambiais, NÃO podemos afirmar que:

A O regime flutuante de moeda que apresenta mediações esporádicas por parte do Banco Central com a intenção de atenuar as oscilações especulativas da taxa de câmbio é conhecido por flutuação suja.

B O maior benefício do regime fixo de câmbio é o de ele simplificar a tomada de decisão por parte dos agentes econômicos.

C A taxa de câmbio nominal é o instrumento usado nas transações internacionais de troca de bens e serviços de uma nação por bens e serviços de outra nação.

D No regime puro de flutuação das taxas de câmbio o Banco Central não executa operações de compra e venda de moedas estrangeiras.

 

QUESTÃO 6

Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: APEX Brasil

Os países adotam regimes cambiais em função das respectivas conjunturas econômicas e políticas de governo. O regime cambial adotado no Brasil desde 1999 é

A fixo ou administrado.

B bandas cambiais.

C crawling peg.

D flutuante puro (clean floating).

E flutuante administrado (dirty floating).

 

QUESTÃO 7

Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO

O regime de bandas cambiais é adotado em diversos países e é um instrumento importante para controle do câmbio pelo Banco Central (BC).

Sobre o regime de bandas cambiais, assinale a afirmativa correta.

A O BC fica comprometido a comprar e a vender divisas a uma taxa pré-definida por ele mesmo.

B A taxa de câmbio se ajusta de modo a equilibrar o mercado de divisas, considerado de livre concorrência.

C A taxa de câmbio é livremente determinada pelo mercado, mas sua instabilidade é limitada pela intervenção do BC, o qual procura orientar os movimentos cambiais.

D É um regime flutuante quando a taxa estiver dentro de um intervalo definido e passa a um regime fixo, quando atinge os limites do intervalo.

E O BC corrige apenas o diferencial entre a taxa nominal de câmbio e a soma das taxas de inflação interna e externa.

 

RESPOSTAS DAS QUESTÕES

RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA D

RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA C

RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA E

RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA D

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