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Planos ou sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos
Esta postagem foi desenvolvida da seguinte forma:
Postagem retirada do site matemática didática postada por Alexandre Corrêa, Contador Público no Município de Porto Alegre. Coloquei também uma Postagem retirada do site Financenter que faz uma comparação entre os Sistemas de Amortização. Duas vídeos aulas sobre o sistema Francês ( Price) e o constante ( SAC ) da disciplina Matemática Financeira ministrada pela professora Maria Lívia Coutinho. Curso de Licenciatura em Matemática a distância da Universidade do Estado da Bahia, UNEB.
Espero que aproveitem bem e bons estudos!
Não esqueça de dar uma olhadinha no meu livro de aventura A Fortaleza do Centro. Coloquei o e-book no Amazon e dá para você ler os 3 primeiros capítulos.
1º Postagem retirada do site matemática didática postada por Alexandre Corrêa, Contador Público no Município de Porto Alegre.
Sistemas de Amortização
Caros Amigos Internautas e Estudantes:
Antes de iniciar meu primeiro artigo neste site, gostaria de me apresentar:
Meu nome é Alexandre Corrêa e sou Contador Público no Município de Porto Alegre. Também ministro aulas particulares de Matemática, Estatística, Contabilidade, Matemática Financeira, Análise de Investimentos, Análise de Custos, Análise de Balanços e Pesquisa Operacional para alunos de diversas Universidades de Porto Alegre e Região Metropolitana.
Pensei em escrever, como primeiro artigo, algo sobre sistemas de amortização, matéria que costumeiramente causa sérias dificuldades para os alunos nas cadeiras de matemática financeira nas Faculdades daqui do Sul.
Primeiramente, o que vem a ser amortização? Segundo o Dicionário Aurélio, seria “extinguir a dívida aos poucos ou em prestações”, ou, “abater dívidas, efetuando o pagamento correspondente”.
A própria raiz do termo amortização, vem de a+morte+izar, ou seja, fazer “morrer” determinada obrigação, ou dívida. Sempre que pagamos determinada dívida, estamos, portanto, saldando-a, quitando-a, ou amortizando-a (matando-a).
Na literatura especializada, há diversos métodos de quitação de dívidas, ou seja, de sistemas de amortização. Uns mais simples, outros um pouco mais complexos, mas nota-se que o objetivo de todos é o pagamento do principal, isto é, de um determinado valor contraído em empréstimo ou financiamento.
Neste pequeno ensaio, vou discorrer sobre dois dos mais difundidos sistemas de amortizações no mercado e no sistema bancário: Sistema de Amortização Progressivo (SAP, PRICE, ou Sistema Francês) e Sistema de Amortização Constante (SAC).
Vamos considerar determinado financiamento de R$ 10.000,00, em 5 prestações mensais, considerando juros compostos e efetivos de 2% ao mês nos dois sistemas mencionados:
Notamos que no sistema PRICE as prestações são constantes, e calculadas segundo uma série uniforme de pagamentos: todas as 5 no mesmo valor. O valor amortizado é crescente ao longo do tempo, ao contrário dos juros, que decrescem proporcionalmente ao saldo devedor. Normalmente este sistema é utilizado para financiamentos de carros, eletrodomésticos, empréstimos bancários de curto prazo, etc…
Por sua vez, no SAC, verificamos um comportamento constante no valor das amortizações, e decrescente no valor das prestações, assim como nos juros. O sistema SAC é relativamente prático, e não necessita do uso de calculadoras financeiras para sua implementação: basta dividirmos o saldo devedor inicial pelo número de prestações para, a partir daí, montarmos a planilha. O SAC é amplamente utilizado para financiamentos bancários de longo prazo de imóveis, especialmente os da Caixa Federal.
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Para concluir, há alguma vantagem em utilizar um sistema em detrimento do outro? Na verdade, não. Se, por um lado, no SAC iniciamos pagando prestações maiores que as do Price, por outro, elas diminuem com o tempo. O total de juros pagos, apesar de, no exemplo dado, ser maior no Price, é praticamente o mesmo que no SAC. Depende, portanto, tão-somente do planejamento financeiro de quem paga e, naturalmente, da conivência de quem empresta. E da combinação entre as duas partes…
Bom, por hoje era isso. Espero ter passado de forma sucinta algo sobre um tema que afeta tão profundamente a vida do brasileiro comum. Quem ultimamente não parcela seu imóvel ou nunca parcelou parte do valor de algum carro? Ou, nem que seja, de um eletrodoméstico? Não podemos ser analfabetos financeiros, do contrário, seremos fáceis presas para financeiras, agiotas e banqueiros mal intencionados.
No próximo estudo pretendo discorrer sobre juros no cartão de crédito, e porque não devemos NUNCA entrar no sistema rotativo. Confesso que a idéia me veio agora neste exato momento em que finalizo este tema, e lembrei que tenho de ligar para o Callcenter de uma operadora de cartão de crédito que me cobrou indevidamente uma parcela a mais de uma viagem que fiz a Salvador.
Abraços, e até a próxima!
2º Postagem retirada do site Financenter que faz uma comparação entre os Sistemas de Amortização.
Sistemas de Amortização
Sistemas de Amortização
Dependendo do Banco e do tipo do financiamento , você poderá optar por um dentre os seguintes sistemas de amortização: Price, SAC, SACRE
Veja as características de cada um:
Lembre-se: prestação = juros + amortização
o valor de cada prestação, é composto por duas parcelas: uma de juros e outra deamortização do saldo devedor:
Sistema Francês de Amortização – PRICE
Consiste em um plano de amortização em que as prestações são iguais.
As amortizações crescem ao longo do período da operação: como a prestação é igual, com a redução do saldo devedor o juro diminui e a parcela de amortização aumenta.
Sistema de Amortização Constante – SAC
Neste sistema os valores das amortizações são iguais.
O valor das prestações é decrescente: sendo as amortizações iguais, com a redução do saldo devedor o juro diminui e o valor da prestação diminui
Sistema de Amortização Crescente – SACRE
CONTINUA NA PARTE 2
Para complementar seus estudos sobre cálculos financeiros:
1 Juros simples e compostos: capitalização e descontos.
2 Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente.
3 Planos ou sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.
4 Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e investimento.
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