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Categoria: Português

Transitividade verbal

Transitividade verbal

 

Transitividade: é a necessidade que os verbos têm de serem completados. Se refere ao tipo de relação que um verbo transitivo estabelece com um complemento ao mesmo tempo da predicação verbal.

 

Gabriela precisa falar com você.

Valmir comprou um presente lindo para sua esposa.

Após passar no vestibular, João Volpi jogou a apostila fora.

 

Perceba o aluno que, para que a frase acima possua sentido completo, faz-se necessário a presença de um complemento para o verbo jogar. Pois, sem este, a frase não possuiria uma semântica completa.

 

Os verbos podem ser classificados quanto à sua predicação em:

 

Intransitivo:

Elementos de construção do texto e seu sentido: interpretação e organização interna

Para se interpretar um texto é preciso que o texto tenha coesão, ou seja, os elementos estão bem articulados entre si e coerência, que é uma relação lógica entre as ideias, sendo assim, o texto tem que estar harmonioso e as ideias não devem se contradizerem.

Elementos de construção do texto e seu sentido: Interpretação e Organização Interna

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

Tenho três postagens que aprofunda estes assuntos:

Pressupostos e subentendidos

PRESSUPOSTOS

Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer sentido.

Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem sentido.

Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado “Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante.

Exemplos de pressupostos:
– Decidi deixar de comer carne.
Pressuposto: A pessoa comia carne antes.

– Finalmente acabei minha monografia.
Pressuposto: Demorou algum tempo para terminar a monografia.

– Alunos que estudam de manhã costumam ter melhor rendimento.
Pressuposto: Há alunos que não estudam de manhã.

– Desde que ela mudou de casa, nunca mais a vi.
Pressuposto: Costumava vê-la antes dela mudar de casa.

 

Reconhecimento das relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade

Reconhecimento das relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade

As habilidades que podem ser avaliadas por este descritor relacionam-se ao
reconhecimento da função dos elementos que dão coesão ao texto. Dessa forma, eles
poderão identificar quais palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar a
continuidade do texto e a compreensão do sentido.Essa habilidade é avaliada por meio de
um texto no qual é necessário que o aluno identifique relações entre as partes e as
informações do texto como um todo.
Exemplo:

O hábito da leitura
“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth,
ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando
criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia
ser uma mania prazerosa, um passatempo.
Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares,
conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal,
gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do
Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas,
mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um
projeto de leitura?
CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004. p.7.
No trecho “Ele leva ao mundo inteiro várias notícias…” (? . 8), a palavra sublinhada refere-se ao
(A) carteiro.
(B) jornal.
(C) livro.
(D) poeta.

Este assunto faz parte da matriz de português:  Coerência e coesão no processamento do texto. 

Eu sugiro que você estude a matéria de coerência do texto que também é pedida da seguinte forma: Reconhecimento das relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, preposições, locuções etc.

E você, qual o concurso você vai fazer? Deixe um comentário para mim, pois posso fazer postagens direcionadas para ele e te ajudar mais. Aproveita também para inscrever seu e-mail para receber conteúdos todos os dias.

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Notações léxicas

Notações léxicas

Notações léxicas são os sinais gráficos que precisamos usar, obviamente na escrita, para representar alguns sons da fala, os fonemas. O uso das tais notações torna-se necessário, principalmente (há ressalvas… saiba) pelo fato de as 26 letras “nuas” do nosso alfabeto não serem suficientes para representar todos os fonemas que somos capazes de produzir, por isso, precisamos de “vesti-las”. Há também o fator lexical, a formação lexical. Acompanhemos a explicação para um melhor esclarecimento.

São notações oficiais da língua portuguesa:

Acento agudo (´) – usado para indicar a pronúncia aberta de uma vogal e para indicar a tonicidade da sílaba em que essa estiver (Sempre!).

     Ex.: café [ka’fé] = /é/ vogal anterior tônica aberta oral; /fé/ sílaba tônica

Acento circunflexo (^) – usado para indicar que a vogal deve ser pronunciada de maneira mais fechada e também para indicar SEMPRE a tonicidade da sílaba em que essa estiver.

     Ex.: tônica [‘tõnika] = /õ/ vogal posterior tônica fechada nasal; /tõ/ sílaba tônica

Hífen

A partir de 1º de janeiro de 2016, tornou-se obrigatório no Brasil o uso do novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Apesar de a maioria das palavras permanecerem iguais, algumas alterações na acentuação e na ortografia devem ser levadas em conta.

Veja a seguir as principais mudanças na ortografia:

Com a nova regra ortográfica, o hífen passa a ser usado:

  1. Em vocábulos compostos, locuções ou encadeamentos, nos seguintes casos:

1.1 Usado em palavras compostas por justaposição que constituem uma unidade sintagmática e semântica.

Exemplos: ano-luz; tio-avô; médico-cirurgião; segunda-feira; guarda-chuva; sul-africano.

Atenção! As palavras compostas por justaposição que tenham perdido a noção de composição não são mais grafadas com hífen.

Exemplo: girassol; paraquedas; mandachuva e passatempo.

Funções sintáticas

Funções Sintáticas

FUNÇÕES SINTÁTICAS AO NÍVEL DA FRASE 

SUJEITO

 

PREDICADO

Função sintática desempenhada pelo grupo verbal. O predicado pode assumir a forma de um:

Verbo Ex. Ele (adoeceu)

Verbo + Complemento (s) Ex. Ele (concluiu os estudos)

Verbo + Predicativo do Sujeito Ex. Ele continua em casa.

Verbo + Modificadores (do GV) (Ontem), O Rui [deu uns brincos à Cátia]

VOCATIVO

É a função sintática que identifica o interlocutor e que ocorre frequentemente em frases imperativas, interrogativas e exclamativas.

Conhecimento gramatical de acordo com o padrão culto da língua

Conhecimento gramatical de acordo com o padrão culto da língua

 

norma culta se refere ao conjunto de padrões linguísticos que determina o correto uso da língua de acordo com a camada escolarizada da população. A norma culta define-se, assim, como a variação linguística habitualmente utilizada por pessoas com elevado nível de escolaridade e cultura.

Na língua portuguesa existem diversas variações linguísticas, justificadas pela existência de diferentes grupos sociais, com diferentes graus de escolarização, que apresentam diferentes hábitos linguísticos, que resultam numa pluralidade de normas.

De todas essas normas, a norma culta é a mais conceituada, vista como uma linguagem culta e erudita, utilizada por um grupo de pessoas de elite, pertencentes à camada mais favorecida e escolarizada da população.

O domínio da norma culta se reflete, principalmente, na modalidade escrita da língua, revelando um elevado grau de rigor e correção gramatical, como o devido uso da pontuação, da acentuação, da colocação pronominal, da concordância e da regência, entre outros. 

Conjunção (classificação e sentido que imprime às relações entre as orações)

Conjunção (classificação e sentido que imprime às relações entre as orações)

Conjunção:

É a palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:

Coordenativas, aquelas que ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos:

  • aditivas(adição): e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda;
  • adversativas(adversidade, oposição): mas, porém, todavia, contudo, antes (= pelo contrário), não obstante, apesar disso;
  • alternativas(alternância, exclusão, escolha): ou, ou … ou, ora … ora, quer … quer;
  • conclusivas(conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso;
  • explicativas(justificação): – pois (antes do verbo), porque, que, porquanto.

Subordinativas – ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam dez tipos:

Conhecimentos linguísticos gerais e específicos relativos à leitura e produção de textos

Conhecimentos linguísticos gerais e específicos relativos à leitura e produção de textos

O processo de elaboração de qualquer texto, seja ele escrito, seja oral ou multimodal, envolve mais que criação, mais que inspiração. Envolve essencialmente trabalho sobre e com a linguagem. Esse trabalho se traduz em atividade analítica e reflexiva dos sujeitos, nas múltiplas refações do texto. Do ponto de vista da mediação pedagógica, tal trabalho se materializa nas práticas de análise linguística. Diferentemente do trabalho das aulas convencionais de gramática, que privilegiam as classificações e a correção linguística, a análise linguística se preocupa em auxiliar os alunos a dominar recursos linguísticos e a refletir sobre em que medida certas palavras, expressões, construções e estratégias discursivas podem ser mais ou menos adequadas ao seu projeto de dizer, auxiliando na ampliação das capacidades de leitura e na produção textual dos alunos.

Assim, a reflexão sobre a linguagem tomando como objeto o próprio texto que se está elaborando exige que o aluno analise possíveis (in)adequações das escolhas linguísticas – ao gênero, ao tema em foco, à formalidade esperada etc. –, sua força expressiva ou eficácia argumentativa. Trata-se, portanto, de uma atividade linguageira essencial nas diversas etapas da produção.

Compreensão e interpretação de textos de diferentes gêneros (literários, jornalísticos, tiras, charges, entre outros)

Compreensão e interpretação de textos de diferentes gêneros (literários, jornalísticos, tiras, charges, entre outros)

Compreensão e interpretação de textos de diferentes gêneros (literários, jornalísticos, tiras, charges, entre outros)

Texto literário

É um texto construído com ricos recursos e normas da literatura causando diferentes emoções ao leitor e expressando sentimentos de amor, raiva, alegria, dor etc. A musicalidade, as funções e os tons poéticos e artísticos, a criatividade, a estética da escrita, a organização das palavras e a linguagem com muita expressividade são algumas características encontradas em um texto literário.

Exemplos de textos literários que você pode constatar:

Poemas, contos, fábulas, romances, peças teatrais, poesias, crônicas, minicontos, telenovelas, lendas, letras de músicas etc.

Texto literário – Características