Estrutura e Formação das palavras – Exercícios com Gabarito
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: Técnico de Tecnologia da Informação
A palavra “repintando” traz em seu início o prefixo “re-”, que nos dá a noção de algo que se repete. Então, “repintando” significa “pintar outra vez”. A palavra abaixo formada com esse mesmo prefixo, com ideia de repetição, é:
Estabelecem cinco tipos de relações, como se especifica nos exemplos que seguem.
Relação
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Exemplos
Adição
(aditiva)
E, nem, não só…mas também
Não só está feliz, como também sorri bastante.
Oposição (adversativa)
Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante
Está feliz com a carta, porém continua esperando a chegada do irmão.
Alternância (alternativa)
Ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer
Ora chove torrencialmente, ora há uma seca insuportável.
Explicação (explicativa)
Que, pois (antes do verbo), porque, uma vez que
Faltou à aula, pois não está na sala.
Conclusão (conclusiva)
Pois (em geral, após o verbo), portanto, logo, por isso
Não está na sala, portanto não está na sala.
Observações:
1. É comum uma conjunção assumir um valor semântico diferente do que é o usual.
Exemplo:
É rico, e pede esmolas.
A conjunção “e”, no contexto, assume o valor de oposição
Fique quieto ou terá de sair.
A conjunção “ou”, no contexto, assume o valor de uma condição.
2. A explicação não deve ser confundida com a causa.
Se existe uma causa, há entre as orações do período uma relação de causa e conseqüência ou causa e efeito. Além disso, a causa deve ser um fato anterior à conseqüência.
Se existe uma explicação, pode-se considerar duas possibilidades:
• Há uma ordem (verbo no imperativo) que se quer justificar (Saia, que estou mandando.);
• Há uma afirmação sobre um fato que se justifica por uma observação posterior ao fato (Carla saiu, pois as portas e janelas da casa estão fechadas.).
Conjunções subordinativas
Há dois tipos: integrantes (que relacionam orações subordinadas adverbiais à principal) e outras, às vezes chamadas de adverbiais (que relacionam orações subordinadas adverbiais à principal).
As integrantes são as palavras “que” e “se”. A essa última acrescenta-se um valor de dúvida. Compare:
Jorge disse que saiu.
Jorge não sabe se sairá.
As conjunções subordinativas adverbiais estabelecem nove relações lógicas (semânticas), como se exemplifica a seguir.
Relação
Principais conjunções e locuções
conjuntivas
Exemplos
Causa (causal)
Porque, uma vez que, já que, visto que
Resfriou-se porque insiste em ficar descalço.
Conseqüência (consecutiva)
(tão, tanto, tal, na oração principal) que, de modo que
Está tão resfriado que mal pode falar.
Condição (condicional)
Se, caso, desde que
Caso tenha dúvidas, consulte o plantão de atendimento aos alunos.
Concessão (concessiva)
Embora, ainda que
Ainda que se mostre feliz, meu pai anda muito preocupado.
Comparação (comparativa)
Como, (tanto, na oração principal) quanto
É tão jovem quanto a filha!
Conformidade (conformativa)
Como, conforme, segundo
Conforme disse o jornalista, o empresário não quis responder às perguntas.
Tempo (temporal)
Quando, assim que, antes que, desde que, depois que, mal
Quando cheguei à escola, soube do ocorrido.
Finalidade (final)
A fim de que, para que, porque (seguido de verbo no subjuntivo)
Estude para que tudo saia bem na prova.
Proporção (proporcional)
À proporção que, à medida que, quanto menos, quanto mais
À medida que nos aproximamos da praia, o cheiro do mar invade nossos pulmões.
Observações:
1. Uma mesma conjunção pode assumir diferentes valores, em função do contexto. Exemplos:
Desde que o conheço, não sinto mais solidão.
Você pode sair, desde que cumpra com suas obrigações.
Preposição é uma classe de palavras com o objetivo de ligar palavras e orações. Nessas ligações, as preposições podem, ou não, acrescentar valor semântico ao período.
Preposições que são apenas uma exigência do termo antecedente, isto é, que não acrescentam qualquer valor semântico, são chamadas de relacionais. As preposições relacionais introduzem o objeto indireto ou o complemento nominal.
A ortografia oficial de uma língua é o conjunto de regras e padrões que definem a forma correta de escrita das palavras (emprego das letras), bem como o uso correto dos sinais de acentuação, emprego do sinal indicativo de crase e dos sinais de pontuação.
CRASE: é uma palavra de origem grega e significa “mistura”, “fusão”. Nos estudos de Língua Portuguesa, é o nome dado à fusão ou contração de duas letras “a” em uma só. A crase é indicada pelo acento grave (`) sobre o “a”. Crase, portanto, NÃO é o nome do acento, mas do fenômeno (junção a + a) representado através do acento grave.
A crase pode ser a fusão da preposição a com:
1) o artigo feminino definido a (ou as): Fomos à cidade e assistimos às festas.
2) o pronome demonstrativo a (ou as): Irei às (lojas) do centro.
Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados
A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto. É verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpretação de texto imagina o que as ideias do texto tem a ver com a realidade.
O leitor tira conclusões subjetivas do texto.
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É uma parte da gramática que estuda a relação entre as palavras de uma frase, ou seja, é a função das palavras na formação dos períodos para que as frases tenham sentido.
Bom, agora é necessário sabermos o que seria exatamente uma frase, uma oração e um período.
Domínio dos mecanismos de coesão textual: emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual; emprego de tempos e modos verbais.
Palavras como preposições, conjunções e pronomes possuem a função de criar um sistema de relações, referências e retomadas no interior de um texto; garantindo unidade entre as diversas partes que o compõe. Essa relação, esse entrelaçamento de elementos no texto recebe o nome de Coesão Textual.
Há, portanto, coesão, quando seus vários elementos estão articulados entre si, estabelecendo unidade em cada uma das partes, ou seja, entre os períodos e entre os parágrafos.
Tal unidade se dá pelo emprego de conectivos ou elementos coesivos, cuja função é evidenciar as várias relações de sentido entre os enunciados. Veja um exemplo de um texto coeso:
São morfemas (pedaço mínimo para expressar um significado) colocados no final das palavras para indicar que elas podem flexionar tanto nos nomes como nos verbos.